Friday, February 29, 2008

O Shannon é cá dos meus!

Espera… Esqueceram-se da percentagem de Sanidade.

Ah, pois! Não existe…


Notas esclarecedoras da autora e isso:

1) O felino cá de casa tem preferência pelas coisas freaks da doida que mora com ela, e com quem costuma discutir vários assuntos das mais variadas áreas da insanidade.
Fica aninhada descansadinha ao colo de sua parceira de dissertações quando esta está sentada frente ao computador, a expor ideias em catadupa descontrolada (EFEITO CAFEÍNA, regra geral…), a ouvir Cradle of Filth – e pior, a cantar!!, mas passou-se da marmita no outro dia, quando esta se lembrou de pôr GNR, só para ver o que é que dava! O que o bicho bufou!!! Presumo que não tenha sido do seu agrado.


2) Já me estou a passar com a m*** das fan fic, que os gajos não me mandam a password, e eu já tenho aqui uma data de cenas para meter!!! É que a ideia original era começar com uma, mas isto as coisas começam a borbulhar cá no cérebro e os eurónios já não conseguem dar conta do recado. Logo, tenho de meter o pessoal todo que mora cá na cabeça a escrever a várias mãos: está tudo ocupado, já vou em para aí uma meia dúzia de histórias todas ao mesmo tempo, em épocas diferentes, com personagens diferentes, com estados de espírito diferentes... um belo pandemónio, este meu cérebro... O único que está de c* para o ar sem fazer nenhum é o estafermo do Baldomero, e por isso é que a Demanda do Jarro Sagrado anda enguiçada, mas não se preocupem que já tenho aqui uma medida drástica para lhe aplicar!!! Somítico!
Tipo, bom fim de semana e isso =)

Thursday, February 28, 2008

Imagens consagradas ao tópico:

“A minha gata é uma lontra, a minha gata é uma ganda lontra mas, ao mesmo tempo, ultra-fofinha!”

Eis com o que uma pessoa se pode entreter: uma simples máquina fotográfica e um felino com tendências esquizofrénicas a quem deu para dar um ar da sua graça e arremessar assim para o alto umas quantas poses decentes.


Eis a macabra posição da autora. O que certas pessoas fazem por uma boa foto... Acho que ganhei duas hérnias e um deslocamento da anca.

Not good.Not good at all…
Esta é altura certa para fugir.















P.S.: Se a autora deste atractivo blog não aparecer aqui na área nos próximos dias, é porque ficou retida lá para os lados de S. João da Talha.
É que ouvi dizer que hoje vão queimar por lá umas quantas toneladas de droga, e eu gostava de ir ver.
Deve ser uma actividade animada, imagino!




Wednesday, February 27, 2008

O fenómeno “Call Girl”,

… pela autora do blog mais escaldante aqui de casa, que até é audaz o suficiente para exibir uma imagem da Soraia Chaves.

“Call Girl” é um filme. Toda a gente sabe.

“Call Girl” é um filme português. Também toda a gente sabe.

“Call Girl” foi visto por milhares de portugueses. É do conhecimento geral. Até apareceu nas notícias.

“Call Girl” destaca-se sobretudo pelas suas actrizes principais: Soraia Chaves e suas maminhas.

“Call Girl”, no entanto, põe algumas dificuldades à memória dos portugueses, causando um sem número de cómicos equívocos quando a questão é: “Quem é o realizador de “Call Girl”?”, tal como aconteceu ontem a um desorientado concorrente, no concurso exibido diariamente pelo Canal 1.

“Cómicos”, sim, no sentido de estar uma pessoa em casa, acompanhada de sua gata e, sendo apanhada desprevenida, quase se engasgar a rir com as batatas cozidas do jantar. É que já não era a primeira vez que a uma batata me fazia bater na porta do escritório do Criador!

Já estava à espera de uma coisa destas. Palavra! O pessoal foi ao cinema para ver as maminhas da Soraia Chaves, não o nome do realizador do filme!

Mas o que realmente me pôs a imaginação a fervilhar foi outra situação: uma das hipóteses de resposta para o concorrente era Manuel de Oliveira.

O desgraçado do velho tinha ido desta para melhor só de ler a sinopse do argumento, quanto mais a fazer um filme com as maminhas da Soraia Chaves a baloiçarem pelo cenário fora…


Tuesday, February 26, 2008

Quando a milenar Guerra dos Sexos se eclipsa da face a terra,

…e dá origem a uma mistura de hormonas muito pouco natural – assim como um branco de carapinha, ou um mulato de cabeleira loira… espera, isso já é considerado natural nos dias de hoje… Estou confusa…

Para dizer a verdade, já há algum tempo tinha reparado neste processo de alteração da essência sexual da humanidade, bem como da sua coordenação. É bastante evidente nos dias de hoje, pelo menos desde o fenómeno Roberta Close.

Mas foi no outro dia, quando me dirigia calmamente ao quiosque onde vou habitualmente buscar o jornal, com os fones enfiados nos ouvidos a ouvir o meu barulho, e a prestar atenção à estrada para ver se sobrevivo mais um dia nesta urbe de loucos a conduzir mata-velhos, que dei conta da mais terrível evidência: a adolescência é uma raça que devia ser abatida.
Assim como a raça Petit, mas guardo essa cogitação profunda para outro post.

Esta foi uma daquelas ocasiões em que, se eu tivesse um poste da EDP à frente, tinha batido com a cremalheira nele. De novo.

Porquê?

Vou tentar explicar.

Uns metros à minha frente, caminhando precisamente na minha direcção, tinha uma adolescente típica lusitana: uma mistura de elefante indiano com morangos com açúcar. Vestia umas calças de ganga alguns números abaixo do seu tamanho, o que fazia com que as suas pernas parecessem bastante espremidas da celulite que na realidade possuem, mas que também a deixavam com um andar esquisito. Usava uma camisola arejada, que lhe deixava a cratera onde se deve situar (presumo) o umbigo a apanhar desmesuradamente o fresco ar de Fevereiro, bem como o excesso corporal que lhe insistia em baloiçar dos lados, de uma tonalidade que se pode designar por “cor-de-rosinha”. E ia agarrada a uma coisa que imagino fosse o seu “namorado”.

Ora o ponto fulcral desta situação, que até este momento é perfeitamente habitual em qualquer lugar deste país, desde a Fnac do Chiado até ao largo da igreja de Catraias de S. Paio, prende-se com a coisa que ia agarrada à donzela.

Isso mesmo, a COISA.

Aqui, uma pessoa como eu, que passou uma adolescência nos anos 90 (basta fechar os olhos com força e visualizar a Sofia Aparício), num liceu onde só havia duas variantes de adolescentes – os betos e os totós, - e que esteve exposta a imagens masculinas que podiam ser: 1) parvos borbulhentos vestidos de calças de ganga e blusão de ganga a combinar, com uma camisa às riscas azul-bébé a sair de um pullover azul da Benneton, e com a estúpida da franja nos olhos; e 2) parvos borbulhentos com óculos, pensa, atingindo um nível de compreensão que nunca esperava alcançar: “Até tive muita sorte!”

É que o exemplar imberbe que me apareceu à frente no outro dia, alapardado à lontra da namorada, era para lá da imaginação humana: ia a combinar com a sua Dama.

No pior sentido.

É que até podia ser uma coisa mais mentalmente salutar, como exibir o mesmo tipo de decoração capilar, e aí nós pensávamos: “Olha que giro, têm o mesmo penteado!”, ou irem acorrentados com umas algemas daquelas com pelúcia.

Mas não.

Ele levava uma camisola “cor-de-rosinha”. Feminina. Igual à dela. Que já de si era feminina demais para uma rapariga. Era mais o feminino tipo “Caniche Idiota da Minha Vizinha do Lado”. É mesmo um caniche idiota. Que exemplar masculino tem um ladrar amaricado como aquele e responde pelo nome de “Estrelinha”?

E, calculando que aquele “cor-de-rosinha” todo da camisola não o pusesse eficazmente em evidência, achou por bem levar o boné do conjunto, e esta era uma informação à qual eu não tinha acesso – tal como a grande maioria dos outros mortais: que estas coisas, parece, vêm em packs – a camisola para a dama, a camisola para o nigga, e o boné para o nigga, para se usar de lado, como pede o “estilo”.

Bem, de qualquer forma, não bati no poste porque não tinha nenhum à frente da cara.
Mas acertei com os pés na única poça de água da calçada. Com os dois.



P.S.: Cheira-me que a Bxana vai córtir aqui o gato-precisamente-à-beira-d’um-colapso-cardíaco-daqueles-que-fazem-uma-pessoa-mijar-a-sunga-ou-aquela-fralda-para-a-incontinência.

Monday, February 25, 2008

O blog da moda até iria à Cerimónia dos Óscares.

Só para ver se era mesmo verdade.

Eu sou daquelas pessoas que acredita que, numa versão surreal do nosso mundo, os Óscares seriam apresentados pela Júlia Pinheiro.

Seria uma mistura entre a Gala dos 50 anos da RTP, nostálgica e, ao mesmo tempo, futurista, e a Gala 15 anos da TVI, ainda fresca na nossa memória (para mal dos nossos pecados, até porque eles insistem em repeti-la até à exaustão…), em que a produção nos tenta convencer que tem um passado, coisa que não tem, colocando (à imagem da RTP, que original!) fotografias a preto e branco dos intervenientes na estação, e um futuro, coisa que muita gente espera ansiosamente que não tenha.

Para abrilhantar, aparecia Sócrates, o Exterminador, a executar a dança da Papaya.

É nestas alturas que eu sinto cá em casa a falta de um scanner, e a destreza para mexer naqueles programas de computador que nos permitem alterar fotografias e fazer montagens da Letízia de Espanha agarrada que nem um mexilhão da Praia do Carvalhal ao Cristiano Ronaldo, mas só quando ele marca golos pelo Manchester e não quando ele os marca pela Selecção.

Espera… ele não marca golos pela Selecção…

Bem, voltando ao assunto, já estava a visualizar umas imagens jeitosas de Sócrates, o Exterminador, com variações que iam desde os olhos vermelhos até uma pose com a bazuca não mão, ou até mesmo um daqueles fatos de plástico amarelos a dizer “Terminator 2000 – I’ll f*** the brains of your beatles”.

De considerar também a belíssima exposição verbal do Santana Lopes (que não é o Secretário Geral do PSD, mas parece – aliás, o dito chama-se qualquer coisa Menezes, mas é figura de pouca evidência que quase não aparece, de facto, a namorada dele até aparece mais vezes) para o vosso Calendário da Coisas Mais Estúpidas Alguma Vez Pronunciadas.

Devo dizer que o Santana Lopes é daquelas figuras da política do nosso país na qual eu deposito mais esperanças, no que toca a preencher o dito calendário. E a filha do Néné que antes era filho, na secção das fotografias, a não ser que o Nuno Guerreiros e decida, finalmente, a fazer a tal da operação. Parece que o diastema dele leva muita gente à loucura. E as maneiras.

Sininho, quando é que vamos a Sintra, hum?

One word: PIRIQUITA...

Two words: CHOCOLATE QUENTE...

Three words: TRAVESSEIROS E QUEIJADAS...


Fui específica o suficiente?



Friday, February 22, 2008

O Calendário da Coisas Mais Estúpidas Alguma Vez Pronunciadas

Parece que existe uma coisa destas.

Assim, o blog mais explosivo aqui de casa resolveu sugerir, já que no nosso país somos bastante prolíferos a esse nível, que se fizesse uma cena do género, mas só com frases dos nossos políticos.

E depois outro com as frases das figuras públicas em geral, mas para esse, se calhar, era mais no género Almanaque, ou Enciclopédia Larousse.

A sugestão da ligeiramente hiperactiva autora deste blog, agora que atestou as suas delicadas veias com uma valente dose de cafeína, para iniciar este Calendário, será, obviamente, a frase que o nosso excelso Ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, se lembrou de cuspir ontem no Parlamento, em resposta aos posters de gestores e trabalhadores exibidos pelo Francisco Louça:

«Se queremos bons trabalhadores e operários temos que lhes pagar bem. Se queremos ter bons gestores temos que lhes pagar bem».

Fabuloso!!

Para abrilhantar ainda mais as páginas, a Selecção Italiana de futebol disponibilizou já vários jogadores para surgirem em imagens atractivas, de tronco nu, nos calendários para o público feminino (e algum masculino), e há já contactos com a Ana Malhoa, a Floribella e a filha do Néné que antes era filho, nas suas várias fases de antes e depois, para os calendários destinados ao público masculino (e algum feminino).



Thursday, February 21, 2008

Blog Gala TVI 2009 -16º Aniversário

O blog da moda adianta-se um ano e faz desde já as suas sugestões para o próximo aniversário da TVI, e a respectiva festa!

Para já começa-se com uma edificante cena de tiro aos patos: alinha-se o pessoal todo no palco – tendo em conta que o Goucha e a Júlia Pinheiro ficam mesmo à frente, para serem logo arrebanhados – e o pessoal no público – gente anónima mas com excelente pontaria, uma certa aversão a estas galas, e uma certa dose de azia aos programas ultra coloridos da estação – começa a atirar balázios de forma indiscriminada, mas com um sorriso alegre no rosto.
E quando a Manuela Moura Guedes e os seus Lábios Inchados Que Não se Mexem forem cantar, perguntem-se se haverá alguma razão para ela já não o fazer há 25 anos. É porque há!!! E aqui podem usar a espingarda para caçar elefantes.

Deixa-se de seguida o Moniz fazer a porcaria do espectáculo de Magia que ele quer e acha que pode fazer, trocam-se os coelhinhos por barras de C4 e espera-se calmamente que ele arrebente com aquela porcaria toda!

Depois, vai tudo para a Ginjinha, que é só um bocadinho mais abaixo na rua, e têm a noite feita!

Divirtam-se!!

P.S.: De frisar que a caliente autora deste blog NÃO andou a ver a Gala 15 anos da TVI!! Vi só hoje nas notícias. A Manelinha (minha conterrânea…), e os outros a tocar a “Chiclete”. O tocar não foi muito mau…mas o cantar… Talvez o próprio Goucha fizesse melhor figura…

É que depois do Dexter… o pessoal já acha que mais nada está à altura!!


Wednesday, February 20, 2008

“Ele há gente que não é boa da cabeça!”

Já me disseram isto umas quantas vezes.

Tipo, doentinha do juízo, com uns quantos parafusos fora do lugar, com vários fusíveis queimados…

Eventualmente, isto teria que acontecer.

Acho que o primeiro foi o 24. Não bateu, devo confessar.

Começaram a surgir mais umas quantas. As chamadas séries de culto. Há quem não perca o Lost. Há quem passe o fim de semana inteiro a ver o especial do 24 no segundo canal. O Luís ficou maluco com o Heroes – completamente viciado.

E eu… ainda vi aquele dos fantasmas mas, às tantas, já todos os episódios me pareciam iguais. E agora parece-me mesmo ter diminuído de qualidade. Ou fui eu quem perdeu mais ainda o interesse.

O CSI, obviamente, era a minha preferida. O Vegas, com o Grim Grissom. Ainda andei uns tempos no Miami, mas o Caruso já me estava a dar cabo dos nervos com aquele mau jeito no pescoço e a mania dos óculos de sol. A que se safava era a loirinha das manchas de sangue. Era mesmo a minha parte preferida - montes de sangue por todo o lado!!

Até que ele apareceu na minha vida. ELE!

DEXTER MORGAN!!

Que concepção mais alucinante! Que mistura colorida de sangue-frio, humor negro e estilo! Censurado por toda a parte nos States! Como é que nunca ninguém se lembrou disto???
Durante o dia, agente do CSI, especialista em blood spatter. À noite… serial killer!
Os pormenores das cenas! O mergulhar nos seus pensamentos tão claros e lineares que se tornam obscuros e confusos para o comum dos mortais! A música de fundo tipo “cha cha cha”! A calma com que executa os seus raciocínios – quer de dia, quer de noite!

Agora, sim, tenho uma razão para ficar acordada às quartas-feiras à noite. Agora tenho uma razão para saber em que dia da semana estou! Agora tenho uma razão para chegar à quarta-feira seguinte!

Obrigado, Deus, pelo Dexter!!


Tuesday, February 19, 2008

Cartas românticas perdidas, do interior castiço e oculto do nosso país

De: Senhora Coruja das Torres (Tyto Alba)
Para: Senhor Bufo

Olá, meu bufo… quer dizer, meu gaijo!
A lua já vai alta, e estou agora a petiscar a sobremesa, tal como a fotografia ilustra…
Gostas da pose?
Já hoje marcharam duas ratazanas gordas e uma lagartixa mirrada. BBBBUUUUURRRRPPPPPP!!!! Perdão…
Daqui a pouco, vou fazer aquilo a que eu chamo a "ronda da aldeia".
Começo por beber meia dúzia de minis na Sociedade Recreativa. Depois vão dois cálices de Licor Beirão, para limpar bem a tripa.
Seguem-se uns 4 shots na Tasca do Albino – a começar pelo Pontapé na Ratola e a acabar no Orgasmos Múltiplos e às Corzinhas -, passo a seguir pela casa do padre para roubar uns pares de sungas do estendal e deixar na casa das meninas e, regra geral, acabo a noite numa grande jantarada .
Se arranjar por aí um pessoal jeitoso, ainda se arranja uma seruba para animar a noite. O Pantufa, o cão da quinta do Adérito costuma alinhar nessas cenas, e quando ele entra, é certo e sabido que traz os patos lá da quinta, que vieram da Alemanha e têm uns materiais engraçados para estas ocasiões.
E depois é a horinha da soneca.
Tenho é os sonos um bocado turbulentos porque ronco que nem um javali obeso, e depois o pessoal dá-me sempre porrada com os cacetes.
Então até um dia destes!


Monday, February 18, 2008

Ah!!! Ainda não foi desta!!


Mas durante uns SÉCULOS não vou poder ouvir falar em "xaropes para expectoração".


SIM, estou na "Fase GOSMA"!!!



De qualquer forma, não me baldei ao concerto, fartei-me de saltar e de gritar - reparem, sem voz, e sai de lá pronta para outra!!


Mas que m*** foi aquela de banda para a primeira parte??? Mais valia os Anjos! A sério!


E o menino que não largou a nossa bandeira! Que lindo!!!


Wednesday, February 13, 2008

Isto até parece coisa do chifrudo...

Gostaria de informar que a autora do blog está atestada de vírus e de micróbrios e de
drogas leves vendidas de forma legal nas farmácias, motivo pelo qual isto tem andado meio parado.

Mas não vai ser por causa desta que me vou baldar ao concerto de sexta-feira!

Upa upa!!

Wednesday, February 06, 2008

Porque isto dos blogs não é só para criticar...

... hoje até temos uma acção que é de louvar!

A Cãmara Municipal de Lisboa anda a dar aos eléctricos nomes de grandes autores da nossa Literatura, figuras importantes da Identidade Nacional!

Vai ser bastante agradável passar por uma rua com edifícios históricos degradados e buracos na estrada, mas dentro de um eléctrico do Padre António Vieira!

Gostei da ideia de ter frases sábias por todo o lado. A ver se o pessoal se acultura!!


Friday, February 01, 2008

O blog da moda decide-se a discutir assuntos de interesse social.

Nunca me incomodei com o facto de uma pessoa fumar ou não.
A decisão é individual – dessa pessoa apenas. Os seus motivos também.
Tal como nunca me incomodou o facto de a pessoa que vai ao meu lado no autocarro ser freak, ter piercing, tatuagem, ser freira, preta, dependente de cafeína, gostar do João Aguiar, mas só dos livros juvenis, gostar de gatos, de cães, de iguanas, de canários, de peixinhos dourados, ou de todos ao mesmo tempo, ser gay, ser straight mas ter 8 namoradas, ser straight e ter 8 namoradas mas ainda nem acabou a escola primária, ter cabelo preto, loiro, castanho claro, castanho escuro, cor de rosa, cor de laranja, com madeixas vermelhas, com madeixas brancas, azul, carapinha, azul e carapinha, ter tido um acidente com a tesoura e ter cortado a franja de forma indecente, ter sindroma de Tourette e insultar o condutor (isso, bem vistas as coisas, não arrelia ninguém!), ser uma senhora idónea agarrada a um livro do Harry Potter, ter maminhas postiças, ter nariz postiço, ter lábios postiços ou tudo ao mesmo tempo, ter uma paixão assolapada pelo Tony Carreira, ou por Citroëns Dois Cavalos,…

Agora, fico mesmo lixada é quando chego, finalmente, à minha meia de leite – quentinha, tão bom nestes dias gélidos e húmidos, com espuma, atestada de cafeína, com aroma de campos de café de S. Tomé – , tão ansiada, tão desejada, as veias já a vibrar descontroladas com a expectativa e com a falta do néctar a correr por elas, e quando vou dar a primeira, ardentemente almejada, golada desta ambrósia dos deuses gregos … vem um estafermo que expele uma gigantesca golfada de cigarro que me vem parar direitinha à meia de leite e vai tudo para baixo misturado, e eu fico mal disposta do corpo e da alma para o resto do dia!
E eu sou só uma formiguinha. Incomodo-me e pronto.
Mas fico verde de raiva quando fazem isto, e eu olho para a frente e a minha amiga está com uma barriga de 7 meses de gravidez. Ou se há crianças. Ou idosos. E regra geral há. Infelizmente, geralmente acontece ser a própria mãe de uma criança pequena a autora da fumarada poluidora. Em ambiente fechado ou não, tem efeitos.

As palavras expressam-nos. Podem ser fortes, podem ser calorosas, podem congelar-nos a alma, podem destruir uma cidade.

Há aquela palavra em que muita gente no nosso país ainda acredita fervorosamente: LIBERDADE.

Liberdade para fumar quando EU quero, quando EU precisar, quando bem ME apetecer.

Infelizmente, e bem o sabemos, há muita gente que se vale dela para enganar os seus compatriotas.

Também acredito nela, no seu poder, no seu abrir de alma e de mentalidades.

Mas depois há outra que eu valorizo mais:

HUMANIDADE.

A Humanidade dá valor à vida. Sem distinções.