Monday, December 31, 2007

Feliz 2008 e isso!


O Governo faz saber que, como medida de contenção de despesas, e tendo em consideração a actual situação das contas públicas, a luz ao fundo do túnel será desligada até nova ordem.


Obrigadinho.


Boas entradas. Tentem ser optimistas.


Tipo, adivinhem quem já tem o bilhete para 15 de Fevereiro?

Thursday, December 27, 2007

Para quem diz que não acredita...

O blog da moda conseguiu imagens exclusivas!!

O Rodolfo andava em parte incerta.




...que é como quem diz, estava enfiado no Tuga Bar, a meter caipirinhas para dentro...

Friday, December 14, 2007

Ah... o espiírito festivo...


Legendado en español...




E assim ficámos a saber porque é que o Rodolfo tem, afinal, a penca de cor comuna...


E para os fãs...




Thursday, December 13, 2007

Ho ho… oh mái gódji…

Filme de Natal da Casa Branca.





http://www.youtube.com/watch?v=Shxz48hEFJ8






Se, durante a maior da projecção, temos aquela estranha e difícil de controlar ânsia de mandar umas valentes chapadas em alguma coisa, nomeadamente cãezitos parvos com barbichas idiotas, o aparecimento do convidado especial Tony Blair já faz com que, nitidamente, o nosso desejo mais profundo seja largar ao tiro de forma indiscriminada.

… que são pensamentos muito pouco adequados à época natalícia, convém esclarecer…


Monday, December 10, 2007

Terrorismo Alimentar

A Chamuça do Senhor Khadafi
Milbruges Loureiro, uma vossa serva.
Profissão, Chamuça.
Sim, era eu a chamuça de sexta-feira, no prato do Senhor Khadafi, que até apareceu nas notícias.
A chamuça que o Senhor Khadafi "mexeu, remexeu e não comeu". Estúpido!
Uma chamuça tãããão jeitosa, espirituosa, estaladiça, com a quantidade certa de picante…
E não me comeu, mesmo assim!!
Bolas! Vou pedir uma indemnização!
Mas já não vai ser hoje, que tenho de ir ali assumir a Presidência do Conselho de Justiça que vai decidir o recurso do Processo Apito Dourado.
Lá em Gondomar, pelo menos, não tenho dificuldade em ser comida!!
GONDOMAR!! GONDOMAR!! GONDOMAR!!


Friday, December 07, 2007

As confissões de Bruninho Pidá, a pobre vítima.

Em revelações exclusivas para o seu melhor amigo Fofusko, o cão com três pernas e uma colónia de carraças, mas a que o blog da moda conseguiu ter acesso, Bruno Pidá, confessou, finalmente, num momento de grande emoção em que largou grande quantidade de baba e ranho que, depois de uma vida de acções ilegais, crimes, corridas ilícitas com carros de amigos que sofreram alterações (os carros e os amigos), biscates para Sua Alteza o Presidente do FCP (Foguetes e Companhia do Porto), e para o líder dos Super Dragões, Lda Retrosaria centenária – mais de um século a cozer as costuras aos clientes mais exigentes, e depois de entrar de baixa e começar a ver todos os dias as Chiquititas, a Floribella, a Eterna Magia ao mesmo tempo que a novela da RTP que dá à mesma hora e o programa da Júlia Pinheiro, percebeu que, afinal, é só uma vítima.



Thursday, December 06, 2007

Crónicas da Sombra – relatos da frequência da E.S.E. – Psicose do início da idade adulta.

Capítulo 1 – Setembro de 95 - A minha vida dá uma volta de 360 graus e eu nunca fui muito boa a Matemática. Isto podia dar um programa para a Júlia Pinheiro.

A minha vidinha, enquanto adolescente, foi muito calma. E depois também.
Em suma, exceptuando algumas situações pontuais de loucura e estupidez, é uma alegre pasmaceira.
Ora a Miss Marta, aluna regular do liceu, comportada, assídua, sossegada, com uma agradável média de 13 (é o meu número da sorte…),que se divertia a ler a bibliografia completa do Júlio Dinis e do Eça de Queiroz, que vibrava com as viagens nas férias pelo Portugal histórico (com aquela parte menos positiva de andar sempre com o frango assado atrás e ficar com as mãos besuntadas de molho que mesmo passando por água com sabão custa a sair), que apreciava o seu geladinho caseiro na Havaneza às quartas-feiras à tarde depois das 2 horas de Francês com o assustadoramente medonho e esquizofrénico Professor Astromar, tinha apenas uma ambição: acabar calmamente o 12º ano, ganhar uns trocos nas férias e, em Setembro, agarrar na mochila – que já estava pronta – nos mapas, cadernos de apontamentos e canetas e fazer-se à estrada.
Acontece que, nesta altura, precisamente, surgiu algo de que já me havia, digamos que, esquecido.
As senhoras D. Ana Maria e D. Amélia, minha mãe e avó, respectivamente, “faziam gosto” em ter uma professora na família. Não lhes bastava ter sido eu a primeira pessoa da família a fazer a escolaridade completa toda de seguida. Ainda queriam que fosse para a faculdade.
Por isso, alguns meses antes, lá fiz os exames – na altura, as específicas e a prova de aferição. Ainda recordo com nostalgia e asco o Professor de Literatura a dizer para quem o quisesse ouvir: “Estudem o Torga, que o homem morreu este ano e já não sai há 2 anos!” Não saiu nada de Torga. Saiu a Sophia, que não estudámos nas aulas. Felizmente, há pessoas que lêem virtualmente TUDO o que vem nos livros de estudo. De qualquer forma, as notas foram uma miséria, naquela turma. E nunca mais vi o professor…
Mas, tendo em conta que, nesse ano, o número de alunos que não tinham vaga era consideravelmente maior do que os que os que tinham, não me preocupei muito, visto que as probabilidades de ser colocada numa qualquer universidade perto de casa eram mínimas, e aproveitei as viagens a Lisboa para queimar os últimos cartuchos com o pessoal da turma – o Vlad, a Patrícia, a Sofia, a Lena, o Nuno…
Ainda assim, só escolhi as 3 primeiras hipóteses em Lisboa, para não ter de mentir à minha mãe, mas nas outras 3 explorei a minha tentativa de escapatória: Vila Real de Trás os Montes, Évora e Braga. Não fosse o Chifrudo tecê-las…
O que é certo é que me espalhei ao comprido!
Em Setembro… além de ficar em Lisboa, mais perto de casa… calhei na primeira opção.
Mochila arrumada durante, pelo menos, 5 anos. Bolas.
A primeira coisa que ganhei foi uma infecção urinária.
Por isso, na 2ª semana, quando as minhas coleguinhas (e o único coleguinha da turma, o António) andavam a desfilar todos pintalgados e com sabe-se lá mais o quê em cima dos corpinhos jovens e caloirados, a Marta estava em casa, a meter litradas de chá de barbas de milho para dentro.
Karma…
“Coitadinha da Marta!” – diziam. “Ficou doente com saudades de casa…”
“Não, gente lerda!!” – dizia uma das pessoazitas na minha cabeça (sim, elas já cá estavam nessa altura!) – “Só fiquei em casa porque não tive mesmo hipótese! Por mim, andava aí na rambóia com vocês! Ou em Budapeste, a esta altura!!”
Enfim, 23 caras novas, mais uns quantos professores, e uma escola que parecia parada no tempo – um edifício de 1910 restaurado, cheio de recantos e com janelas enormes!
Era um bom começo.
Durante muito tempo, andei desorientada, mas ao fim de algumas semanas (para mim, foi “muito tempo”!), lá me encaixei com umas malucas que são minhas irmãs até hoje: a Índia e a Mary Shelley!
À conta delas, tenho direito a estadias à borlix na Ilha Terceira e em Celorico da Beira-Gare, visitas históricas guiadas por experts, gastronomia regional para explorar, e uns sobrinhos mesmo fixes para ensinar palavras complicadas e partilhar aventuras – quando crescerem um bocadinho mais, é claro!

Ora deixa lá ver onde é que eu arrumei a mochila…


Monday, December 03, 2007

Ainda nem estou bem em mim…

E lá se foi a minha outra personagem preferida!
Mas, para mostrar que o mundo segue o seu caminho, e que jamais o esqueceremos, cá vai uma humilde homenagem do capsiliante blog da moda ao maravilhoso, ligeiramente soturno e escandalosamente cáustico SEVERUS SNAPE!!





(in Vault 711)

Até porque nenhuma teve um sentido de humor tão distorcido como ele – como eu me sentia em casa!!
P.S.: Sim acabei de ler o "Harry Potter e os Talismãs da Morte" (isto é, há dois Sábados atrás… esta semana não houve net para ninguém!), depois de não o conseguir largar durante cerca de 4 horas e meia!
Depois de MESES a esperar pelo livro em si e pela sua tradução na língua do Camões.
É que um dos meus desvios de personalidade é ser ligeiramente impulsiva, às vezes de forma estúpida, até, e não há nada mais inibidor dessa característica do que cultivar essa virtude que é a paciência – aliás, tem de ser mais que cultivar: tem de ser arranjar a terra, regar, podar, usar turfa de qualidade e adubo de 1ª!
E, assim, fico comos livros todos da mesma colecção! Custa esperar, mas vale a pena!!