Thursday, June 21, 2007

E depois... os pequenos momentos esquisitos do dia-a-dia...

Estar duas horas estendida na cama, ao sol do fim de tarde, agarrada a um livro que não consigo largar - sim, parece que estou curada do bloqueio à leitura! Ó meu Deus, a desgraça adivinha-se! - espreguiçar-me e esticar os músculos todinhos, como a minha gata... e ficar com uma câimbra no dedo mindinho do pé...

Wednesday, June 20, 2007

A Psicologia dos Contos de Fada - parte 2

Então... mas o "Gang das Picaretas" não eram os sete anõezinhos da Branca de Neve?

Tuesday, June 19, 2007

As pequenas alegrias do dia-a-dia

Foi com gáudio que vi, pela primeira e gloriosa vez, a utilização de um colete de forças nos "Morangos com Açúcar"!

Estão a ficar profissionais, sim senhores!!

Imagino os bastidores daquela coisa! Quantos não terão ficado presos naquilo!!

Friday, June 15, 2007

Os malefícios da Sangria


Amiguinhos:

Se alguém lhes der um papel para a frente e lhes disser: “Olha, lês isto no meu casamento?”, não digam que sim se já tiverem feito 4 brindes de Sangria consagrados a tópicos tipo “Amizade”, “Selecção Nacional”, “Amizade”, novamente e, mais uma vez, “Amizade”.
Há a hipótese dessa pessoa estar feita com o gajo que sugere os brindes, especialmente se ele der pelo nome de Etix!

Por Deus, Carla, eu vou ser a primeira a ler!!!

E cada vez que olho para o papel surgem-me instantaneamente ganas de falar com sotaque brasileiro, porque o raio do padre lá descobriu um texto no Antigo Testamento que mais parece o argumento de uma novela da Globo!!


Ainda sugeri que a tua despedida de solteira tivesse início lá nas festas de S. João, que isto tem de ter um acerto de contas à altura (além de ser uma boa desculpa para ir comer caracóis e, com um bocadinho de sorte, apareciam por lá os Ferro e Fogo, que é sempre animado ver os pais da Sininho escandalizados!), mas lá por Peniche também se arranja, até porque devo passar o dia a aprender sueco e norueguês com putos de 3 anos e já devo levar umas pérolas jeitosas.


Do tipo: "Porra, sujei a porcaria da fralda toda!", em sueco, "Quanto tempo leva o veneno da alforreca a fazer efeito?" em dinamarquês, ou "Quem é que meteu a m**** desta couve de bruxelas na minha papinha?" em holandês.


(Para quem não percebeu ainda, vou passar os próximos meses da minha vidinha no Kids' Club lá do hotel 5 estrelas! Que fashion!Vou desvirtuar aqueles pimpolhos todos!)

Thursday, June 14, 2007

Os Portugueses mais desconhecidos de sempre e etc!

O tópico de hoje na rubrica “Os Portugueses mais desconhecidos de sempre, sendo que muitos deles até foram figuras proeminentes mas nunca ninguém lhes ligou nenhuma, outros só relativamente qualquer coisa, e outros ainda são perfeitos desconhecidos que nunca se cansam de arranjar maneira de tentar andar nas luzes da ribalta” roda à volta desse quiçá maldito tema que é a História de Portugal.
Vou, desta feita, dar a conhecer um pouco melhor aos assíduos e atentos fãs do o blog da moda a personalidade obscura que foi D.Mécia Lopes de Haro, mas de uma forma um pouco parcial, visto que a autora deste blog a acha uma miúda cheia de estilo e carisma, dona de um mau feitio histórico e de um certo nível de má fama.
Além disso, a autora do dito blog tem uma certa tendência irremediável para torcer pelos que são catalogados como “maus da fita”: Capitão Gancho, Maga Patalógica, Darth Vader, Mordred, Mancha Negra e Bafo d’Onça, o Kevin Spacey no “Seven”, a Delfina da “Floribella”. Há pessoas que nascem para ser do contra. Sempre.
Voltando à nossa história, devo dizer que D. Mécia é encaixada na secção dos “Portugueses mais desconhecidos e tal” que têm muito má fama – geralmente acontece a pessoas que não têm pachorra para lamber as botas dos outros, nomeadamente dos cronistas, que foi o que aconteceu a D. Leonor Telles, e quase acontecia a D. Inês de Castro, não fosse haver por aí um gajo que até a achou uma grande maluca e que, por acaso, até sabia escrever.
Ora uma das coisas que lixou seriamente a Mécia foi o facto de ser Castelhana – nasceu em Biscaia, algures entre 1209 e 1215.
Outro dos factos da sua vida que a tornaram mais complicada foi o ser a viúva fresquinha de um outro gajo (castelhano, ainda por cima…) quando o nosso Rei D. Sancho II, o Capelo, lhe achou uma certa graça e quis – porque não, afinal? – desposá-la.
Não era muito habitual um rei desposar uma mulher viúva – a preferência era senhoras mais frescas e viçosas – pelo que a desculpa mais ouvida foi “Ah e tal, ela usou de artimanhas e bruxarias e encantos diabólicos!”
“’Tá bem, abelha!”
O que é facto é que a nossa amiga era filha de um tal D. Diego Lopez de Haro, que tinha fama de ser descendente de uma certa “Dama Pés de Cabra”. Se quiserem verificar, isto consta no “Livro de Linhagens” de D. Pedro, Conde de Barcelos, filho bastardo do Rei D. Dinis. Infelizmente, nunca deitei as mãos a essa pérola.
Outro facto é que a Mécia era, efectivamente, uma rapariga jeitosa e inteligente, algo que deve ter feito muito boa gente ter ficado verde de inveja.

“E o Sancho?”, perguntam, curiosos, os audazes leitores do blog.
O Sancho era um moço assim de pouca fibra, que se viu metido numa série de sarilhos complicados, que lhe caíram em cima todos ao mesmo tempo.
Segundo os historiadores, “provou ser um general capaz e eficiente, mas no campo administrativo mostrou-se menos dotado”.
Há que dizê-lo com frontalidade: o Sancho era um grande choninhas!
De tal forma que há teorias que dizem que D. Mécia foi raptada debaixo das suas barbas por vontade própria, que já não lhe podia aturar as paneleirices!
Isto foi a cereja no topo do chantilly, que fez desabar a já frágil posição do Sancho, que se viu assim obrigado a abdicar em favor do irmão Afonso, que veio lá da Bolonha de propósito e deixou a mulher para trás, mas que arranjou logo outra quando cá chegou e nem avisou a primeira.
Nós temos uma História muito sumarenta, bem vistas as coisas…
O casamento do Sancho e da Mécia foi entretanto anulado, porque descobriram que eles, afinal, eram primos.
Esta desculpa já tinha sido usada antes, e foi usada muitas vezes depois… Os especialistas da área não eram lá muito espertos, mas achavam que os outros ainda eram menos.
Mais valia terem feito um brinde de vinho tinto num copo de estanho e acabavam logo com a chatice de uma vez.

Wednesday, June 13, 2007

Como gerir uma turma do 1º ciclo do Ensino Básico sem ceder à tentação de os abater todos a tiro de carabina?

Ora aqui está uma questão existencial que desde há algum tempo tem oprimido os espíritos de muito boa gente por este país fora (incluindo áreas insulares e deserto).
Apesar de ter uma licenciatura em Educação e de só apenas há alguns meses ter assumido a função para a qual me formei (numa AEC…), quase posso escrever um livro acerca do tema.
Podem pensar as mentes mais incrédulas: “Ah, e tal, tens pouca experiência!”
Mas garanto-vos, senhores!
Tenho mais que mestrado em técnicas de utilização de sentido de humor mordaz e de respostas sardónicas carregadas de acidez e, quiçá, uma forte tendência para largar à gargalhada cada vez que os pimpolhos se armam em carapau de corrida e pensam que lá por não lhes podermos partir uma cana na fronha - é “anti-pedagógico”… - podem fazer de nós idiotas, ou por simplesmente acharem que somos meio parvos.
Não à frente deles, é claro. Quem se rebola no chão a rir, agarrada à barriga, é uma das pessoazinhas que tenho cá dentro do meu cérebro, e não é nenhum dos Eurónios, que esses já foram todos corridos a chibata de nível um. Quer dizer que é das boas.

E, pelo menos estes meias lecas que conheço, estão bem à altura de um “tu cá, tu lá” mais evoluído neste sentido de tratamento.
Alguns, a princípio, não percebem muito bem, mas logo se habituam.
Obviamente, não têm ainda a mestria de largos anos de prática – e devo dizer que tive cobaias excelentes! – mas o futuro assegura-se-lhes risonho!
Os resultados apresentam-se quase instantâneos.
É sempre agradável começar uma aula com um “O que são iogurtes biológicos?”, e receber um inequívoco e audível “É um iogurte que não é manipulado!”.
Qualquer puto de 7 anos sabe isto.
Os de 9 já são mais rebuscados, e volta e meia saem-se com um “não tem aditivos”.
Afinal, a vida de professor é gratificante!

Professores amigos, ou animadores das AEC’s, invistam num bom futuro: especializem-se em humor negro, e não tenham medo de voos altos!
Ah, e já agora, ouçam música mais pesadota. Nas últimas semanas tenho feito muita planificação ao som do último dos Within Temptation, que o Ruud deu em maluco com a guitarra, mas uns Rammstein também são bons.
No entanto, se quiserem antes ser especialistas em bimbalhice e má educação congénita aconselha-se antes um concerto da Shakira!
Não é, Sininho?


Tuesday, June 12, 2007

E tem dias em que me dá para a poesia medieval...

É Natal, é Natal!

Ó que maravilha!

Se fores buscar água à fonte

Vê lá se tens cuidado com a bilha!


Ó meu Deus, como isto está...

Peniche – 1, Marta – 0

Esta é a altura em que Peniche começa a ganhar pontos.
Estou a morar aqui desde Janeiro e, desde essa altura, o vocabulário a que me habituei prende-se com termos tipo "nortada", "tempestade", "micro-clima", ...
Ou seja, para uma pessoa que gosta do solinho, de estar estendida durante horas na areia de papo para o ar a pôr o sono em dia, de água com temperatura de sopa…isto é uma mudança algo dolorosa.
Bem vistas as coisas, o primeiro dia de praia a que tive direito foi a 7 de Junho. E estou a morar na praia…
Mas devo dizer que tenho vantagens.
A mais evidente é isto estar vazio durante a semana, pelo que ontem, quando excepcionalmente tive direito a um bocadinho da tarde com a chave do meu bolinhas…fui para a ilha!
É uma ilha que não é bem ilha, nos dias de hoje, excepto nas marés vivas de Setembro, mas que é dos poucos lugares aqui onde uma pessoa pode andar a passear sozinha, em sossego, nas falésias, e a ver as gaivotas.
Ontem foi particularmente zen: a maré estava baixa, o mar calmo, a água transparente. Via-se o fundo e, quando nos conseguimos concentrar na ondulação, deixamos de ouvir o resto do mundo, e o "nosso mundo" passa a ser o marulhar das ondas, os guinchos das gaivotas e o assobio do vento.
Mais nada.

Por isso, apesar de ter aviado quase meio litro de sumo de guaraná ao jantar (daquele com bolhinhas, que nos faz arrotar até pelos olhos – mas ao menos fica tudo limpo cá por dentro…),dormi que nem um calhau, coisa que já não me acontecia desde a semana passada.
Pensando bem, aquelas duas meias deleite e o sumo de laranja e guaraná no almoço de Sexta-feira podem ter alguma coisa a ver também…

Monday, June 11, 2007

Um pouco de fé

Os Xutos estão de luto.

Mas, se viram ontem a XXXVII gala dos Tesourinhos Deprimentes, lembraram-se que eles são uns miúdos cheios de força!

Xutos sempre!!

As fotos das Doninhas
















Som, som… Um, dois, um dois…

Ora cá estamos de novo com os ponteiros todos a funcionar e o sistema mais ou menos em alta (os fusíveis é que nem por isso, mas o pessoal até já se habituou a esta espécie de loucura hiperactiva e descontrolada facilmente activada por uma meia de leite bem tirada… - ingerida religiosamente, devo informar!), depois de um bloqueio causado por 154 miniaturas cheias de energia (algumas quase controláveis à base de medicação, outras nem por isso) e por um acesso muito limitado à Internet.
Mas isto deve ser como a caspa e os fungos nos dedos dos pés – a gente pensa que passam, mas depois lá atacam eles em força outra vez.
Vamos lá a ver é se consigo meter as fotos que estão um bocadinho desactualizadas por virtude aqui do sistema andar enguiçado cada vez que eu cá venho, senão o único computador da Biblioteca Municipal de Peniche vai conhecer o profundo significado da nobre expressão “perder a transmontana”, com uns quantos impropérios pelo meio.
Muito bem, já vejo que isto funciona sob ameaça! Estamos a começar bem!

Então vamos abrir com um sincero agradecimento ao Sr Presidente da Câmara Municipal de Peniche – o meu patrão, até recebi um postalzinho no meu aniversário e tudo! – que além de ter tido a brilhante ideia de trazer Xutos e Da Weasel, ainda permitiu que os funcionários da CMP tivessem direito a bilhetes à borlix!
Um fixe este gajo!
Agora que sou trintona, reparo num singelo pormenor: com os quase 30 anos de carreira que têm os Xutos, e mais inaugurações que o Marcelo Caetano… foi a primeira vez que vi os gajos ao vivo… Sim, a 2 de Junho de 2007.
Devia ter vergonha na cara... Sou deprimente… Meto nojo aos cães… Tenho pulgas…
Ok, já chega!!!

Bem, chegados a 8 de Junho… Da Weasel.
Estes deram logo sinal da sua presença no local muito antes de começar a actuar – de facto, no Largo da Ribeira Velha (atentem nas palavras RIBEIRA e VELHA), na hora da maré baixa… pois é, parecia andar realmente por ali uma doninha malcheirosa…
Felizmente, o cheiro foi logo disfarçado pelo aroma de um dos vários charros que andavam pelo público, o que foi agradável, pois além de anular o cheiro a parte de trás de cavalo que andou a comer enchiladas e que ficou mal da barriga, ainda teve a vantagem de deixar as pessoas assim mais bem dispostinhas…
Para dar uma ideia mais real do ambiente que se vivia no concerto dos Da Weasel, resolvi transcrever uma conversa feita no local com uma pessoa anónima:
“Então o que é que está a achar disto?”
Ao que a pessoa inquirida respondeu: “Isto está fixe, pá, a barraca das farturas ficou vazia, pá, e isso é fixe, pá, que eu vim aqui foi para comer farturas, pá! Estão boas, pá, já vou em 4 e já estou para pedir uma quinta, pá!
(Isto é fictício, é claro! Infelizmente, não foi encontrada nenhuma barraca das farturas. Lá vou ter de voltar à Ritalina…)

Gostaria de aproveitar a ocasião para mandar as melhoras àquela senhora que estava a picar a cebola e que cortou a carótida de um lado ao outro.
Há cebolas que, às vezes, são lixadas!

Já agora, parece que há um novo capítulo na Demanda do Jarro Sagrado, nas Linhas Desorientadas:

CAPÍTULO 4 –O PÍFARO MÁGICO

É só clicar aqui ao lado!

Boa semana!!


E aproveito para esclarecer que não estou obcecada por farturas!
É pelos Pastéis de Belém! Raios, devia ter ido ao 2º!!!

Finalmente, as imagens de Sintra!!

Edu e o tanque que fez um barulho cavernoso pelo Palácio da Vila fora...


O maravilhoso chafariz de pés com a senhora dos enormes seios, certamente com a função de abrir as garrafinhas de mini do sr Rei D. João I...


A maçaneta enguiçada e a Sininho a ir aos arames...




Sintra sob nevoeiro. Sempre!!

Friday, June 08, 2007

Ai!!! A... da minha vida!!!



Ok, ando atrasada, mas os putos têm dado trabalho...

Desculpa lá Peccatum, mas baldei-me ao Paradise... :( Sorry...

Mas fui ver Xutos ;>

E passei a 10 cm de distância do Kalu, na Feira do Livro, no Dia da Criança!!

Não desmaiei. Ainda bem, que foi antes da fartura! Uff!! Isso é que era uma desgraça!!

Lá fui com a Mary Shelley iniciar o puto na mui nobre e valorosa tradição da Sagrada Fartura na Feira do Livro. Só vamos lá para isso... E depois vamos para a banca da Saida de Emergência, ou da Difel, ou da Kalandraka...

E deixei os grifos a ouvir o Carlos Alberto Monuz, lá em Peniche!! Que teacher tão pérfida!! ;>