Ora aqui está uma questão existencial que desde há algum tempo tem oprimido os espíritos de muito boa gente por este país fora (incluindo áreas insulares e deserto).
Apesar de ter uma licenciatura em Educação e de só apenas há alguns meses ter assumido a função para a qual me formei (numa AEC…), quase posso escrever um livro acerca do tema.
Podem pensar as mentes mais incrédulas: “Ah, e tal, tens pouca experiência!”
Mas garanto-vos, senhores!
Tenho mais que mestrado em técnicas de utilização de sentido de humor mordaz e de respostas sardónicas carregadas de acidez e, quiçá, uma forte tendência para largar à gargalhada cada vez que os pimpolhos se armam em carapau de corrida e pensam que lá por não lhes podermos partir uma cana na fronha - é “anti-pedagógico”… - podem fazer de nós idiotas, ou por simplesmente acharem que somos meio parvos.
Não à frente deles, é claro. Quem se rebola no chão a rir, agarrada à barriga, é uma das pessoazinhas que tenho cá dentro do meu cérebro, e não é nenhum dos Eurónios, que esses já foram todos corridos a chibata de nível um. Quer dizer que é das boas.
E, pelo menos estes meias lecas que conheço, estão bem à altura de um “tu cá, tu lá” mais evoluído neste sentido de tratamento.
Alguns, a princípio, não percebem muito bem, mas logo se habituam.
Obviamente, não têm ainda a mestria de largos anos de prática – e devo dizer que tive cobaias excelentes! – mas o futuro assegura-se-lhes risonho!
Os resultados apresentam-se quase instantâneos.
É sempre agradável começar uma aula com um “O que são iogurtes biológicos?”, e receber um inequívoco e audível “É um iogurte que não é manipulado!”.
Qualquer puto de 7 anos sabe isto.
Os de 9 já são mais rebuscados, e volta e meia saem-se com um “não tem aditivos”.
Afinal, a vida de professor é gratificante!
Professores amigos, ou animadores das AEC’s, invistam num bom futuro: especializem-se em humor negro, e não tenham medo de voos altos!
Ah, e já agora, ouçam música mais pesadota. Nas últimas semanas tenho feito muita planificação ao som do último dos Within Temptation, que o Ruud deu em maluco com a guitarra, mas uns Rammstein também são bons.
No entanto, se quiserem antes ser especialistas em bimbalhice e má educação congénita aconselha-se antes um concerto da Shakira!
Não é, Sininho?
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