… eu cheirar a velha empastada de base, podem dar-me comum machado na fronha!!
Sem lógica. Sem destino. Completamente desgovernado. Um assustador delírio. O blog da moda.
Wednesday, November 21, 2007
Tuesday, November 20, 2007
A Curiosidade NÃO matou o gato.
Há aqueles momentos cruciais na nossa vida, em que temos apenas 2 hipóteses: andar para a frente ou recuar.
Se temos tendência para o primeiro, é bom sinal – somos pessoas minimamente evoluídas em termos de consciência e com um nível de maturidade que já não é nada de se deitar fora. Mas, por vezes, esquecemo-nos.
E andamos para trás. Aí, meus amigos, recebemos de braços abertos a pior maldição da humanidade desde os fungos venenosos no túmulo do Tutankamon – tornamo-nos pessoas traumatizadas.
Tal como muita gente que conheço, passei a minha infância nos anos 80.
Quando nasci, em virtude de não haver ainda uma proliferação de Jardins Infantis, fui despachada para o lugar que mais conveio aos meus pais: a casa dos meus avós.
Na altura, o bairro onde eles moravam estava um bocadinho afastado da cidade, pelo que foi quase como morar numa aldeia – a minha vidinha oscilava entre estar dentro e fora de casa . No exterior, esfolava-me, trepava árvores, corria os campos, fazia de conta que era explorador, pirata, aventureiro, detective e, muitas vezes, equilibrista com tendências suicidas.
Dentro de casa, além de ser viciada em Três Duques, Cavaleiros do Zodíaco, Verão Azul, Dartacão e etc, passava a maior parte do tempo enfiada no sótão, a devorar os livros que a minha tia lá tinha guardados.
Ora ainda bem que falamos dela!
A minha tia Fernanda tem mais 11 anos que eu e, dadas as circunstâncias, não era bem uma tia – era mais uma irmã mais velha. Logo, a Marta andava sempre colada a ela. Esta situação trazia vantagens para ambas: eu observava avidamente as suas amigas adolescentes (lembrem-se que estávamos no auge dos anos 80 – foi uma experiência fascinante!!), e ela andava com uma pequenita fofinha, óbvio!
Um dos tópicos mais interessantes era o "passar a tarde na casa umas das outras a fazer coisas de raparigas". Mas, por vezes, a Marta aborrecia-se. Especialmente quando estava mais activa e com vontade de andar aos pulos como um macaco do circo do que estar sentadinha sossegadita.
Foi num desses dias, quando estávamos na casa de uma amiga que tinha cave, que tudo aconteceu. Eu já conhecia o lugar – era uma espécie de sítio para arrumação/rambóia, onde se enfiavam as coisas que já não tinham lugar em casa, e onde se celebravam os aniversários, passagens de anos, etc. Era um lugar escuro, com pouca luz, mobília escura, cortinas escuras… mas agradavelmente fresquinho numa abrasadora e aborrecida tarde de Verão.
Ora a Marta estava a fazer uma festa!
Sozinha, mas uma festa!
Que consistia, basicamente, em aproveitar aquela quantidade toda de espaço vazio para andar a rodopiar à maluca.
Eventualmente, com alguns saltos em cima do sofá.
Ora o que é que a família da casa achou que, por já não ficar bem numa sala ou num quarto de casal, ficava particularmente bem atrás de um sofá na sua soturna cave?
Uma cabeça de boi. Daquelas de "enfeitar".
Enorme. Preta. De olhos vivos. Para o meu tamanho, parecia gigantesca.
Foi uma verdadeira surpresa para mim este meu encontro com o Minotauro refugiado atrás do sofá.
Mas, passando os primeiros momentos de apreensão, e chegando à evidência de que não tinha ficado gaga, tinha os dedinhos todos na mão e conseguia discernir com clareza a porta de saída, conclui que, afinal, ainda se podia tirar uma conclusão positiva desta ocasião!
Por isso, de uma coisa posso estar certa: se eu não morri de ataque cardíaco nesse dia, não é disso que vou morrer!
Se temos tendência para o primeiro, é bom sinal – somos pessoas minimamente evoluídas em termos de consciência e com um nível de maturidade que já não é nada de se deitar fora. Mas, por vezes, esquecemo-nos.
E andamos para trás. Aí, meus amigos, recebemos de braços abertos a pior maldição da humanidade desde os fungos venenosos no túmulo do Tutankamon – tornamo-nos pessoas traumatizadas.
Tal como muita gente que conheço, passei a minha infância nos anos 80.
Quando nasci, em virtude de não haver ainda uma proliferação de Jardins Infantis, fui despachada para o lugar que mais conveio aos meus pais: a casa dos meus avós.
Na altura, o bairro onde eles moravam estava um bocadinho afastado da cidade, pelo que foi quase como morar numa aldeia – a minha vidinha oscilava entre estar dentro e fora de casa . No exterior, esfolava-me, trepava árvores, corria os campos, fazia de conta que era explorador, pirata, aventureiro, detective e, muitas vezes, equilibrista com tendências suicidas.
Dentro de casa, além de ser viciada em Três Duques, Cavaleiros do Zodíaco, Verão Azul, Dartacão e etc, passava a maior parte do tempo enfiada no sótão, a devorar os livros que a minha tia lá tinha guardados.
Ora ainda bem que falamos dela!
A minha tia Fernanda tem mais 11 anos que eu e, dadas as circunstâncias, não era bem uma tia – era mais uma irmã mais velha. Logo, a Marta andava sempre colada a ela. Esta situação trazia vantagens para ambas: eu observava avidamente as suas amigas adolescentes (lembrem-se que estávamos no auge dos anos 80 – foi uma experiência fascinante!!), e ela andava com uma pequenita fofinha, óbvio!
Um dos tópicos mais interessantes era o "passar a tarde na casa umas das outras a fazer coisas de raparigas". Mas, por vezes, a Marta aborrecia-se. Especialmente quando estava mais activa e com vontade de andar aos pulos como um macaco do circo do que estar sentadinha sossegadita.
Foi num desses dias, quando estávamos na casa de uma amiga que tinha cave, que tudo aconteceu. Eu já conhecia o lugar – era uma espécie de sítio para arrumação/rambóia, onde se enfiavam as coisas que já não tinham lugar em casa, e onde se celebravam os aniversários, passagens de anos, etc. Era um lugar escuro, com pouca luz, mobília escura, cortinas escuras… mas agradavelmente fresquinho numa abrasadora e aborrecida tarde de Verão.
Ora a Marta estava a fazer uma festa!
Sozinha, mas uma festa!
Que consistia, basicamente, em aproveitar aquela quantidade toda de espaço vazio para andar a rodopiar à maluca.
Eventualmente, com alguns saltos em cima do sofá.
Ora o que é que a família da casa achou que, por já não ficar bem numa sala ou num quarto de casal, ficava particularmente bem atrás de um sofá na sua soturna cave?
Uma cabeça de boi. Daquelas de "enfeitar".
Enorme. Preta. De olhos vivos. Para o meu tamanho, parecia gigantesca.
Foi uma verdadeira surpresa para mim este meu encontro com o Minotauro refugiado atrás do sofá.
Mas, passando os primeiros momentos de apreensão, e chegando à evidência de que não tinha ficado gaga, tinha os dedinhos todos na mão e conseguia discernir com clareza a porta de saída, conclui que, afinal, ainda se podia tirar uma conclusão positiva desta ocasião!
Por isso, de uma coisa posso estar certa: se eu não morri de ataque cardíaco nesse dia, não é disso que vou morrer!
Monday, November 19, 2007
Abriu oficialmente a época natalícia!
… a partir do solene e ansiado momento em que inauguraram a árvore de Natal gigante lá no Porto!
Tal como acontece em Outubro, com o gáudio dos caçadores portugueses por finalmente poderem andar ao tiro uns aos outros ao encoberto da Lei, o pós-Dia-de-S.Martinho representa para muitos psicóticos das prendas, luzinhas, pais-natais pendurados em todo o lado, enfeites de todo o tipo, filas e situações caóticas afins, o início da época mais esperada desde as festas dos reis.
Alguns de nós, no entanto, ficam com os instintos assassinos mais despertos, os pensamentos ligeiramente mais cáusticos do que o habitual, o sangue mais ácido ainda, independentemente da quantidade de cafeína que misturámos, o radar de parvoíces mais alerta, as mensagens corrosivas mais apuradas, a língua absurdamente viperina, e a tendência para ver algumas coisitas coloridas, brilhantes, verdinhas e vermelhinhas com neve de lata e fitinhas, escandalosamente piscantes aos nossos sentidos visuais, a rodopiar à nossa frente de forma perigosamente distorcida.
Nestas alturas, relembro o meu grande amigo The Grinch (que me compreende tão bem…), e uma frase muito habitual dele para a ocasião:
“Oh, Maaaaaax!...”
Tal como acontece em Outubro, com o gáudio dos caçadores portugueses por finalmente poderem andar ao tiro uns aos outros ao encoberto da Lei, o pós-Dia-de-S.Martinho representa para muitos psicóticos das prendas, luzinhas, pais-natais pendurados em todo o lado, enfeites de todo o tipo, filas e situações caóticas afins, o início da época mais esperada desde as festas dos reis.
Alguns de nós, no entanto, ficam com os instintos assassinos mais despertos, os pensamentos ligeiramente mais cáusticos do que o habitual, o sangue mais ácido ainda, independentemente da quantidade de cafeína que misturámos, o radar de parvoíces mais alerta, as mensagens corrosivas mais apuradas, a língua absurdamente viperina, e a tendência para ver algumas coisitas coloridas, brilhantes, verdinhas e vermelhinhas com neve de lata e fitinhas, escandalosamente piscantes aos nossos sentidos visuais, a rodopiar à nossa frente de forma perigosamente distorcida.
Nestas alturas, relembro o meu grande amigo The Grinch (que me compreende tão bem…), e uma frase muito habitual dele para a ocasião:
“Oh, Maaaaaax!...”
Saturday, November 17, 2007
Sanidade – procura-se
Friday, November 16, 2007
Acerca dos requisitos de uma boa cozinha
… segundo Leonardo da Vinci. Sim, o mesmo dos posts anteriores.
. Primeiro que tudo, é preciso um lume permanente.
. Depois, um fornecimento constante de água a ferver.
. A seguir, um chão que esteja sempre limpo.
(Até aqui, tudo bem. Bem demais, não vos parece?)
. Então, é a vez de dispositivos para limar, moer, talhar, pelar e cortar. (e convém não esquecer um machado que dê para cortar uma cabeça de cabra ao meio pelo comprimento de uma assentada só. Podem precisar, é só o que lhes digo…)
. Seguidamente, um dispositivo para manter a cozinha livre de cheiros e fedores, enobrecendo-a com uma atmosfera suave e sem fumo (o que quer dizer, mais precisamente: “Se tem uma janela, abra-a de vez em quando”).
. E música, pois que homens trabalham melhor e com mais alegria quando há música. (se não tiver rádio, como eles não tinham no século XV, pode chamar a pensionista do andar de baixo – de certeza que ela sabe alguns fados, uma ou outra modinha de rancho, e as canções todas que se cantam pelo 13 de Maio a Nossa Senhora! Fica logo tudo aos pulos na sua cozinha!)
. Finalmente, um dispositivo para eliminar as rãs dos barris de água potável. (Essencial na cozinha moderna!)
Se tiver muitas rãs e não imaginar, assim à primeira vista, o que fazer com elas, eis uma sugestão do Mestre:
PASTEL DE ABELHA
(pois, riam-se!)
Cozinhe 14 rãs numa bexiga de porco durante algumas horas.
(Ainda têm vontade de rir?)
Limpe-as, retire os ossos e corte-as em pedaços pequenos. Junte um bocadinho de aspérola odorata, um pouco de mel e um ovo de galinha.
Dê ao resultado a forma de uma abelha.
Garçon, é uma barrica aqui para esta mesa, que parece que alguém quer expulsar o conteúdo do seu estômago!
Amiguinhos, finalmente, mais um capítulo da Demanda de D. Epifânio e de Baldomero!!
CAPÍTULO 7 – UM TAL DE SÊLO ULTRA-SECRETO, DE UM TEMPLO QUE NINGUÉM SABE QUAL É E QUE NÃO SE PODE DIZER ONDE FICA E ISSO, E NEM SEQUER SUSSURRAR O SEU NOME, LOCALIZAÇÃO, QUEM LÁ ANDA E QUEM LÁ VAI, JÁ NEM AQUI ESTOU, CARAÇAS!”
Nas Linhas Desorientadas, aqui mesmo ao lado!
. Primeiro que tudo, é preciso um lume permanente.
. Depois, um fornecimento constante de água a ferver.
. A seguir, um chão que esteja sempre limpo.
(Até aqui, tudo bem. Bem demais, não vos parece?)
. Então, é a vez de dispositivos para limar, moer, talhar, pelar e cortar. (e convém não esquecer um machado que dê para cortar uma cabeça de cabra ao meio pelo comprimento de uma assentada só. Podem precisar, é só o que lhes digo…)
. Seguidamente, um dispositivo para manter a cozinha livre de cheiros e fedores, enobrecendo-a com uma atmosfera suave e sem fumo (o que quer dizer, mais precisamente: “Se tem uma janela, abra-a de vez em quando”).
. E música, pois que homens trabalham melhor e com mais alegria quando há música. (se não tiver rádio, como eles não tinham no século XV, pode chamar a pensionista do andar de baixo – de certeza que ela sabe alguns fados, uma ou outra modinha de rancho, e as canções todas que se cantam pelo 13 de Maio a Nossa Senhora! Fica logo tudo aos pulos na sua cozinha!)
. Finalmente, um dispositivo para eliminar as rãs dos barris de água potável. (Essencial na cozinha moderna!)
Se tiver muitas rãs e não imaginar, assim à primeira vista, o que fazer com elas, eis uma sugestão do Mestre:
PASTEL DE ABELHA
(pois, riam-se!)
Cozinhe 14 rãs numa bexiga de porco durante algumas horas.
(Ainda têm vontade de rir?)
Limpe-as, retire os ossos e corte-as em pedaços pequenos. Junte um bocadinho de aspérola odorata, um pouco de mel e um ovo de galinha.
Dê ao resultado a forma de uma abelha.
Garçon, é uma barrica aqui para esta mesa, que parece que alguém quer expulsar o conteúdo do seu estômago!
Amiguinhos, finalmente, mais um capítulo da Demanda de D. Epifânio e de Baldomero!!
CAPÍTULO 7 – UM TAL DE SÊLO ULTRA-SECRETO, DE UM TEMPLO QUE NINGUÉM SABE QUAL É E QUE NÃO SE PODE DIZER ONDE FICA E ISSO, E NEM SEQUER SUSSURRAR O SEU NOME, LOCALIZAÇÃO, QUEM LÁ ANDA E QUEM LÁ VAI, JÁ NEM AQUI ESTOU, CARAÇAS!”
Nas Linhas Desorientadas, aqui mesmo ao lado!
Thursday, November 15, 2007
E, às vezes, basta uma palavra.
Wednesday, November 14, 2007
DESAIRES DO MESTRE
É daquelas coisas que, por vezes, acontecem aos génios!
Aliás, acontecem com mais frequência aos génios do que às pessoas normais: distracções, esquecimentos, falar sozinhos, cantar de forma esganiçada, rir ensandecidamente no meio de nada, azelhices idiotas e um sem-número de outras ocorrências.
Na sua função como cozinheiro e maitre do Príncipe Ludovico, seu amo, Leonardo da Vinci tratava de todos os pormenores: organizava as mesas, aconselhava posturas, fazia observações acerca dos apetrechos indispensáveis ao bom funcionamento de uma boa cozinha, condenava os maus hábitos, anunciava alguns inventos de extrema utilidade para a humanidade, que acabava por não construir…porque entretanto se esquecia…
Um dos seus desaires mais vergonhosos, e particularmente inesquecível – especialmente para o próprio Mestre – foi o bolo do casamento do Ludovico.
Leonardo fez um bolo enorme e fabuloso, de acordo com a importância do Príncipe. E, como era Verão, deixou-o no pátio, para secar durante a noite.
Por algum motivo, parece que o Leonardo se esqueceu que os pombos são uns gulosos e, na manhã seguinte, quando se levantou do monte de palha no fundo do pátio, onde tinha passado uma noite maluca com a sua garrafa de bagaço barato, reparou que os c*** dos pássaros lhe tinham f*** o bolo.
Obviamente, foi despedido.
E não o quiseram na festa.
No seu livro, Leonardo anuncia também as receitas de 4 sopas simples mas, além de ter algumas incorrecções nos escritos, apenas descreve 3: de alcaparras, de bagas e de laranjas e limões.
Na quarta avisa simplesmente: “Não me lembro desta”…
Acontece a qualquer um…
Aliás, acontecem com mais frequência aos génios do que às pessoas normais: distracções, esquecimentos, falar sozinhos, cantar de forma esganiçada, rir ensandecidamente no meio de nada, azelhices idiotas e um sem-número de outras ocorrências.
Na sua função como cozinheiro e maitre do Príncipe Ludovico, seu amo, Leonardo da Vinci tratava de todos os pormenores: organizava as mesas, aconselhava posturas, fazia observações acerca dos apetrechos indispensáveis ao bom funcionamento de uma boa cozinha, condenava os maus hábitos, anunciava alguns inventos de extrema utilidade para a humanidade, que acabava por não construir…porque entretanto se esquecia…
Um dos seus desaires mais vergonhosos, e particularmente inesquecível – especialmente para o próprio Mestre – foi o bolo do casamento do Ludovico.
Leonardo fez um bolo enorme e fabuloso, de acordo com a importância do Príncipe. E, como era Verão, deixou-o no pátio, para secar durante a noite.
Por algum motivo, parece que o Leonardo se esqueceu que os pombos são uns gulosos e, na manhã seguinte, quando se levantou do monte de palha no fundo do pátio, onde tinha passado uma noite maluca com a sua garrafa de bagaço barato, reparou que os c*** dos pássaros lhe tinham f*** o bolo.
Obviamente, foi despedido.
E não o quiseram na festa.
No seu livro, Leonardo anuncia também as receitas de 4 sopas simples mas, além de ter algumas incorrecções nos escritos, apenas descreve 3: de alcaparras, de bagas e de laranjas e limões.
Na quarta avisa simplesmente: “Não me lembro desta”…
Acontece a qualquer um…
Tuesday, November 13, 2007
Este é que é, afinal, o Mestre da Culinária!
Sim, o nosso amigo Leonardo da Vinci, que encontrou coisas mais relaxantes às quais se dedicar, do que andar sempre a inventar códigos secretos.
É que isso deixa a cabeça a andar um bocado à roda, e se nós queremos realmente isso, que forma mais divertida haverá que cozinhar aromáticos cogumelos alucinogénicos e depois ingeri-los alegremente?
Bem, não é essa receita específica que irei fornecer aqui neste blog, que nunca se sabe se a PIDE ainda está activa, ou se no CIA percebem Português…
Mas têm direito a outras coisas inspiradas do Mestre…
FRITOS DE MERGULHÃO E OUTRAS RECEITAS, INCLUSIVE EMPADA DE CABEÇA DE CABRA, QUE SE SERVE A PESSOAS POBRES E GENTE BOÇAL
Cozinhe-se um mergulhão – que é um passareco pequeno, alegadamente “o mais saboroso dos pássaros de pequena dimensão” – nos seus próprios molhos, passando-o depois por um polme ligeiro e colocando-o num tacho com banha a ferver durante apenas meio minuto.
Segundo consta, fica estaladiço (também, pudera, com tanto ossito…) e pronto para ser passado por mel e pimenta antes de ser comido.
Tendo em conta os hábitos de higiene da época, mesmo entre pessoas de classes mais elevadas, pensamos automaticamente: “Que javardos!!”
Para fazer POLENTA COM PÉZINHOS DE PORCO E QUEIJO DE MÂNTUA, estende-se a polenta numa camada fina numa prancha de mármore e recortam-se pequenas formas que se recheiam com os pezinhos cozidos (atentem – são os pezinhos do porco!!) e cortados em fatias e com o queijo.
Depois, colocam-se essas pequenas empadas na frigideira e fritam-se em banha até estarem douradas e estaladiças.
E agora o momento de mais animação que vamos ter na nossa cozinha nos próximos anos!
Dividir a cabeça de cabra em duas metades no sentido do comprimento.
Esperem! Ainda há mais!!
Retirar-lhe os miolos e a língua.
Fantástico!!!
Ferver as partes restantes em água à qual se acrescentou uma singela cenourita e um delicado pézito de cerefólio.
Passadas 3 horas, colocá-las juntamente com a totalidade do líquido num recipiente forrado com uma camada de polenta dura, fechando-o depois com uma tampa da mesma massa.
Servir com um molho verde obtido com os miolos e a língua finamente picados e cozidos com o dobro do seu peso em flor de salsa. (isto deve contribuir para que o molho fique verdadeiramente VERDE!! Se tiver um sentido de humor distorcido, pode achar graça a enfeitar com 2 folhinhas de hortelã!)
É que isso deixa a cabeça a andar um bocado à roda, e se nós queremos realmente isso, que forma mais divertida haverá que cozinhar aromáticos cogumelos alucinogénicos e depois ingeri-los alegremente?
Bem, não é essa receita específica que irei fornecer aqui neste blog, que nunca se sabe se a PIDE ainda está activa, ou se no CIA percebem Português…
Mas têm direito a outras coisas inspiradas do Mestre…
FRITOS DE MERGULHÃO E OUTRAS RECEITAS, INCLUSIVE EMPADA DE CABEÇA DE CABRA, QUE SE SERVE A PESSOAS POBRES E GENTE BOÇAL
Cozinhe-se um mergulhão – que é um passareco pequeno, alegadamente “o mais saboroso dos pássaros de pequena dimensão” – nos seus próprios molhos, passando-o depois por um polme ligeiro e colocando-o num tacho com banha a ferver durante apenas meio minuto.
Segundo consta, fica estaladiço (também, pudera, com tanto ossito…) e pronto para ser passado por mel e pimenta antes de ser comido.
Tendo em conta os hábitos de higiene da época, mesmo entre pessoas de classes mais elevadas, pensamos automaticamente: “Que javardos!!”
Para fazer POLENTA COM PÉZINHOS DE PORCO E QUEIJO DE MÂNTUA, estende-se a polenta numa camada fina numa prancha de mármore e recortam-se pequenas formas que se recheiam com os pezinhos cozidos (atentem – são os pezinhos do porco!!) e cortados em fatias e com o queijo.
Depois, colocam-se essas pequenas empadas na frigideira e fritam-se em banha até estarem douradas e estaladiças.
E agora o momento de mais animação que vamos ter na nossa cozinha nos próximos anos!
Dividir a cabeça de cabra em duas metades no sentido do comprimento.
Esperem! Ainda há mais!!
Retirar-lhe os miolos e a língua.
Fantástico!!!
Ferver as partes restantes em água à qual se acrescentou uma singela cenourita e um delicado pézito de cerefólio.
Passadas 3 horas, colocá-las juntamente com a totalidade do líquido num recipiente forrado com uma camada de polenta dura, fechando-o depois com uma tampa da mesma massa.
Servir com um molho verde obtido com os miolos e a língua finamente picados e cozidos com o dobro do seu peso em flor de salsa. (isto deve contribuir para que o molho fique verdadeiramente VERDE!! Se tiver um sentido de humor distorcido, pode achar graça a enfeitar com 2 folhinhas de hortelã!)
Monday, November 12, 2007
Conversa imaginária, no meio da rua.
- Desculpe, menina, posso falar-lhe da Palavra do Senhor?
- Peço desculpa minha senhora, mas a minha religião não mo permite.
- Ah… E a menina é o quê?
- Sou satânica! Olhe aqui os meus adereços do mal!! (neste momento, abro a minha gabardina fictícia e exibo escandalosamente vários e expressivos adereços góticos, igualmente fictícios…)
- Peço desculpa minha senhora, mas a minha religião não mo permite.
- Ah… E a menina é o quê?
- Sou satânica! Olhe aqui os meus adereços do mal!! (neste momento, abro a minha gabardina fictícia e exibo escandalosamente vários e expressivos adereços góticos, igualmente fictícios…)
Saturday, November 03, 2007
Semana Tumultuosa!!
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