Monday, December 29, 2008

Eu leio bué. Eu escrevo bué. Eu falo bué...

Já me calava. Uma das decisões para 2009 devia ser cortar no café, mas não é.

Muito menos com uma Nespresso assim tão perto. Huuuummmm...

O que andei a ler em 2008 – Parte 2

. “Eça Agora” – os sete do costume. Uma paródia aos Maias escrita a sete mãos, cada uma a tentar lixar o mais possível a que vem a seguir. Só que tem um final feliz!
. “Jane Eyre”, de Charlotte Brontë. Um dos meus livros preferidos, mas que já não lia há alguns anos. Isto é por fases, parece. Voltei a ele depois de ter levado com uma versão cinematográfica como deve ser, que passou na Dois. A primeira vez que li o livro foi na faculdade, que era a leitura obrigatória das aulas de Literatura Inglesa. O professor achou engraçado meter um filme com a história, para facilitar a visualização, mas não o consegui ver. Algum tempo depois, eu e a India vimos – na Dois – um com o William Hurt, que era um bocado… esquisito. Não sei se terá sido efeito secundário de termos visto também o Pollock nessa ocasião. Há essa hipótese. De qualquer das formas, a Jane até nem estava mal, o meu problema era mesmo o Rochester. Respirei de alívio quando percebi que esta versão tinha um Rochester como deve ser, tal qual eu o imaginava! Infelizmente para o actor que o interpreta, um outro papel mais relevante que encarnou foi o de um mau de fraca qualidade num filme do James Bond. Que valeu, essencialmente, pela música da Madonna e pelas ideias mirabolantes do Q.
. “O Feitiço”, da Charlotte Brontë. Acreditem ou não, dei com isto numa singela Feira do Livro em Peniche. Sim, a mesma. Foi um desvario…
. “As Deusas em cada Mulher”, de Jean Shinoda Bolen, e
. “Os Deuses em cada Homem”, de Jean Shinoda Bolen. Feira do Livro do Clube Académico de Peniche… 5 euros a peça…
. “The Secret”, Charlotte Brontë. Acompanha o Feitiço.
. “The Life of Charlotte Brontë”, Elizabeth Gaskell. Sim, confesso, andei na Livraria Britânica!
. “The collected poems of Alfred, Lord Tennyson. Tive saudades...
. Poesia de Emily Jane Brontë, do Byron, Dante Gabriel Rossetti, Elizabeth Siddall, Christina Rossetti.
. “Lord Byron’s novel”, John Crowley. Sinais, sinais, sinais... Essas coisas misteriosas e incompreensíveis que rodeiam as vidas das pessoas e que as cutucam constantemente, sem que elas se apercebam que, de facto, estão a ser cutucadas! São aquelas coisas malditas que moem… Andava agarrada aos papéis do Byron. Espera! Isto começou antes.Passaram a Jane Eyre na Dois. A versão como deve ser. Voltei a agarrar os livros das Brontë. E nos apontamentos. Daí aos poetas e à overdose de chá inglês foi um saltinho. Depois ordenei o dossier da Poesia Inglesa e os documentos no Corte-Real (os outros têm o Magalhães, ao meu chamei Corte-Real, que foi o primeiro a chegar às Américas – é um HP, americano, logo…). Sinais. Voltando. Ficou tudo xpto, e apontei o que faltava, para sacar depois da net, que foi, precisamente, o que fiz. Ora, durante a minha pesquisa internáutica, dei com esta pérola e fiquei curiosa. Pensei para comigo: “O Sr. Bandeira deve ter!”. Logo, arranquei para a Livraria 1. Não tinha. Depois fui à Livraria 2. Não encontrei. Encontrei outro, “O Vampiro”(muuuuuiiiito interessante!!!), mas deste, nem sinal!. Por acaso, houve alguém que esteve lá dentro a ler o jornal e o deixou todo espalhado por cima dos livros. Passei lá duas vezes e fiquei com vontade de o arrumar e espreitar por baixo. À terceira vez, já a sair com o outro livro debaixo do braço mas com aquela sensação de “não era bem isto, mas vá”, viro o jornal e lá estava ele!! Escondido, à minha espera, a olhar para mim! Acho que até se riu! Tive vontade de o beijar – não lambuzadamente, é claro! Mas o sorriso que lhe dei valeu por isso! – É uma parte da loja onde não passa ninguém… - Agora está cheio de poemas dele. Eu escrevo nos livros. Às vezes a lápis, às vezes a caneta preta. O que é engraçado é que depois vi os apontamentos que andara a arrumar em casa. A mesma data do dia em que comprei o livro, mas de há dez anos atrás. Weird… De referir também que, quando comentei com o Sr. Bandeira que faço colecção de marcadores de livros, ele arranjou logo umas oito dúzias para a minha modesta caixinha. Foi um dia esquisito…
. “Ulisses Moore – A Porta do Tempo”, de Pierdomenico Baccalario, e
. “Ulisse Moore – Em Busca do Mapa Desaparecido”, de Pierdomenico Baccalario. Secção infantil, nada mais a dizer. Gosto de livros de aventuras, e o Júlio Verne faz cá falta…
. “Mandrágora – o Almanaque Pagão. Muito útil. Um bocado rebuscado, mas percebe-se, e está adequado ao nosso território. É complicado uma pessoa orientar-se com Almanaques pagãos que são elaborados para pessoas que moram nas Ilhas Britânicas, ou nos Estados Unidos.
. Poesia do Mário de Sá-Carneiro, do Pessoa, da Florbela Espanca e do Rubén Darío.
. Night Thoughts. Uma colectânea de poesia mais dark e isso.
. Poesia victoriana.
. Estou a ler outra vez “O Filho da Sombra”, da Juliet Marillier. Uma bela maneira de acabar o ano!


3 comments:

Anonymous said...

Pelo menos uma vez por ano releio esse livro (O Filho das Sombras) e 2008 não foi excepção. para começar o ano foi mesmo o novo da Juliet...

marta, a menina do blog said...

Mamãe deu uma notinha azul que tem esse destino!
Mal posso esperar para ver o que tem. Pelo nome, cheira a Grécia! A Juliet já nos habituou a paragens mais a norte - Irlanda, Transilvânia, Escandinávia-, pelo que deve ser uma novidade sumarenta!

Anonymous said...

i think the archive you wirte is very good, but i think it will be better if you can say more..hehe,love your blog,,,