Aqui o final feliz.
A Jane chegou a Thornfield e apaixonou-se pelo Rochester. Ele fazia-se de mau, mas já estava caidinho por ela. E como tinha tendência para ser estupidamente impulsivo, quer casar com ela o mais breve possível.
Isto tem uma razão de ser. Sendo segundo filho, o nosso amigo não herdava nada da fortuna paterna. Logo, pai, irmão e futuro cunhado conspiraram para o casar com uma rapariga abastada das Novas Indias, que por acaso também era uma psicopata violenta com tendências homicidas e pirómanas (adivinhem qual foi a parte da história que não contaram ao inocente Rochester...). Ora eles casam, e o rapaz descobre a tramóia. Entretanto, como o gajo lá de cima gosta da piadola, decidiu levar para as suas portas não só o velho pai, como também o irmão herdeiro. Vai daí, o Rochester herda aquilo tudo, na mesma, enfia a doida no último andar da casa e vai correr mundo à maluca.
É neste ponto em que está a história quando ele regressa e encontra a Jane. Só que ninguém sabe... Logo, por ser casado, não pode voltar a casar com a Jane e, sim, há um estafermo que chega à igreja mesmo na altura do "se ninguém tem nada contra esta união...", "olhe, já agora, por acaso...".
A Jane passa-se da marmita , foge e começa nova vida, mas como o Amor era verdadeiro, não havia maneira de fugir dele.
A nossa amiga Charlotte até tinha pensado num final diferente, mas as puritanas ideias victorianas em relação a este aspecto das relações humanas "obrigaram-na" a pensar numa alternativa. E no final, sim senhor, eles ficam juntos, mas o Rochester perde a mansão num incêndio brutal, fica viúvo, porque a doida se atirou do telhado, fica estropiado por ser um cavalheiro e a tentar salvar, e agora sim, pode ter a sua Jane de volta.
É uma história densa. Para quem gosta de histórias de Amor Eterno e ligeiramente psicótico. E tem cenas sobrenaturais muito bem conseguidas!
Ó pr'a eles tão sofisticados!
Lamentavelmente, esta cena não é assim no livro, isto foi uma adaptação do século XXI. Na época victoriana, melos, só depois da aliança no dedo. Eram um bocado chatos, nesse aspecto.
Nesta parte, podemos dizer que ainda a procissão vai no adro. Estamos a meio do livro...
A menina chama-se Ruth Wilson, e é relativamente desconhecida. O sr. chama-se Toby Stephens e é relativamente desconhecido. Apareceu num filme do James Bond, a fazer de mau, e descobri depois porque é que ele é só relativamente famoso: porque na família, quem é famoso, é Mamãe - a Dame Maggie Smith. Sim, a McGonagall!
Bem, a história começa muito lá atrás. É um livro grande, não dá para contar tudo aqui. A Jane é uma cachopa orfã num mundo victoriano. A sua pseudo-família, que a devia proteger, decide enviá-la para um colégio longe de casa. Isto foi baseado na própria experiência da autora. Aquilo era tão mau, que as duas irmãs mais velas morreram de tuberculose.
Bem, entretanto, a Jane cresce, torna-se professora da instituição e, um dia, por as amigas se terem ido todas embora também, decide colocar um anúncio no jornal e ir à aventura.
Vai parar a Thornfield Hall, que é a propriedade do Sr. Edward Fairfax Rochester, que é o caramelo ali da fotografia, e que vai ser o herói da história, que isto já estava um bocado parado, e a Charlotte achou por bem espevitar um bocado as coisas!
3 comments:
how can you write a so cool blog,i am watting your new post in the future!
Muito bom! Este post está simplesmente maravilhoso!
Adorei a forma como consegues condensar um volume de muitas páginas num post tão simples e original!
Ainda não li o livro, mas já vi a série. A BBC nunca deixa de me surpreender!
Adorei esta, tal como adorei o Pride and Prejudice e o Bleak House (do Charles Dickens).
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