Já me calava. Uma das decisões para 2009 devia ser cortar no café, mas não é.
Muito menos com uma Nespresso assim tão perto. Huuuummmm...
O que andei a ler em 2008 – Parte 2
. “Eça Agora” – os sete do costume. Uma paródia aos Maias escrita a sete mãos, cada uma a tentar lixar o mais possível a que vem a seguir. Só que tem um final feliz!
. “Jane Eyre”, de Charlotte Brontë. Um dos meus livros preferidos, mas que já não lia há alguns anos. Isto é por fases, parece. Voltei a ele depois de ter levado com uma versão cinematográfica como deve ser, que passou na Dois. A primeira vez que li o livro foi na faculdade, que era a leitura obrigatória das aulas de Literatura Inglesa. O professor achou engraçado meter um filme com a história, para facilitar a visualização, mas não o consegui ver. Algum tempo depois, eu e a India vimos – na Dois – um com o William Hurt, que era um bocado… esquisito. Não sei se terá sido efeito secundário de termos visto também o Pollock nessa ocasião. Há essa hipótese. De qualquer das formas, a Jane até nem estava mal, o meu problema era mesmo o Rochester. Respirei de alívio quando percebi que esta versão tinha um Rochester como deve ser, tal qual eu o imaginava! Infelizmente para o actor que o interpreta, um outro papel mais relevante que encarnou foi o de um mau de fraca qualidade num filme do James Bond. Que valeu, essencialmente, pela música da Madonna e pelas ideias mirabolantes do Q.
. “O Feitiço”, da Charlotte Brontë. Acreditem ou não, dei com isto numa singela Feira do Livro em Peniche. Sim, a mesma. Foi um desvario…
. “As Deusas em cada Mulher”, de Jean Shinoda Bolen, e
. “Os Deuses em cada Homem”, de Jean Shinoda Bolen. Feira do Livro do Clube Académico de Peniche… 5 euros a peça…
. “The Secret”, Charlotte Brontë. Acompanha o Feitiço.
. “The Life of Charlotte Brontë”, Elizabeth Gaskell. Sim, confesso, andei na Livraria Britânica!
. “The collected poems of Alfred, Lord Tennyson. Tive saudades...
. Poesia de Emily Jane Brontë, do Byron, Dante Gabriel Rossetti, Elizabeth Siddall, Christina Rossetti.
. “Lord Byron’s novel”, John Crowley. Sinais, sinais, sinais... Essas coisas misteriosas e incompreensíveis que rodeiam as vidas das pessoas e que as cutucam constantemente, sem que elas se apercebam que, de facto, estão a ser cutucadas! São aquelas coisas malditas que moem… Andava agarrada aos papéis do Byron. Espera! Isto começou antes.Passaram a Jane Eyre na Dois. A versão como deve ser. Voltei a agarrar os livros das Brontë. E nos apontamentos. Daí aos poetas e à overdose de chá inglês foi um saltinho. Depois ordenei o dossier da Poesia Inglesa e os documentos no Corte-Real (os outros têm o Magalhães, ao meu chamei Corte-Real, que foi o primeiro a chegar às Américas – é um HP, americano, logo…). Sinais. Voltando. Ficou tudo xpto, e apontei o que faltava, para sacar depois da net, que foi, precisamente, o que fiz. Ora, durante a minha pesquisa internáutica, dei com esta pérola e fiquei curiosa. Pensei para comigo: “O Sr. Bandeira deve ter!”. Logo, arranquei para a Livraria 1. Não tinha. Depois fui à Livraria 2. Não encontrei. Encontrei outro, “O Vampiro”(muuuuuiiiito interessante!!!), mas deste, nem sinal!. Por acaso, houve alguém que esteve lá dentro a ler o jornal e o deixou todo espalhado por cima dos livros. Passei lá duas vezes e fiquei com vontade de o arrumar e espreitar por baixo. À terceira vez, já a sair com o outro livro debaixo do braço mas com aquela sensação de “não era bem isto, mas vá”, viro o jornal e lá estava ele!! Escondido, à minha espera, a olhar para mim! Acho que até se riu! Tive vontade de o beijar – não lambuzadamente, é claro! Mas o sorriso que lhe dei valeu por isso! – É uma parte da loja onde não passa ninguém… - Agora está cheio de poemas dele. Eu escrevo nos livros. Às vezes a lápis, às vezes a caneta preta. O que é engraçado é que depois vi os apontamentos que andara a arrumar em casa. A mesma data do dia em que comprei o livro, mas de há dez anos atrás. Weird… De referir também que, quando comentei com o Sr. Bandeira que faço colecção de marcadores de livros, ele arranjou logo umas oito dúzias para a minha modesta caixinha. Foi um dia esquisito…
. “Ulisses Moore – A Porta do Tempo”, de Pierdomenico Baccalario, e
. “Ulisse Moore – Em Busca do Mapa Desaparecido”, de Pierdomenico Baccalario. Secção infantil, nada mais a dizer. Gosto de livros de aventuras, e o Júlio Verne faz cá falta…
. “Mandrágora – o Almanaque Pagão. Muito útil. Um bocado rebuscado, mas percebe-se, e está adequado ao nosso território. É complicado uma pessoa orientar-se com Almanaques pagãos que são elaborados para pessoas que moram nas Ilhas Britânicas, ou nos Estados Unidos.
. Poesia do Mário de Sá-Carneiro, do Pessoa, da Florbela Espanca e do Rubén Darío.
. Night Thoughts. Uma colectânea de poesia mais dark e isso.
. Poesia victoriana.
. Estou a ler outra vez “O Filho da Sombra”, da Juliet Marillier. Uma bela maneira de acabar o ano!
3 comments:
Pelo menos uma vez por ano releio esse livro (O Filho das Sombras) e 2008 não foi excepção. para começar o ano foi mesmo o novo da Juliet...
Mamãe deu uma notinha azul que tem esse destino!
Mal posso esperar para ver o que tem. Pelo nome, cheira a Grécia! A Juliet já nos habituou a paragens mais a norte - Irlanda, Transilvânia, Escandinávia-, pelo que deve ser uma novidade sumarenta!
i think the archive you wirte is very good, but i think it will be better if you can say more..hehe,love your blog,,,
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