E cá estamos de volta!!

Com mais um episódio da "Demanda do Jarro Sagrado"", desta feita:

CAPÍTULO 5 – OS CAVALEIROS DA ORDEM DA CABEÇA DE PORCO

...e a imagem do Bruno, numa destas últimas reuniões familiares, a ser LITERALMENTE seduzido pela torneira da imperial...

...que, tem dias, dá pelo nome de Jánette...

... e mais não digo, que semi-prometi... por agora...

As coisas fixes dos 30 - capítulo 1 - As Crises Existenciais

"De onde venho?"
"Para onde vou?"
"Será que apontei no bloco notas?"
"Será que já é Alzheimer?"
"Porque é que eu vejo tudo a piscar?"
"Terei ingerido cafeína a mais?"
"Ah, espera... Acho que estes miúdos todos aqui à minha frente devem ter alguma coisa a ver..."

And I wonder...

Porque é que, de cada vez que oiço um enérgico "Olarila!", regra geral, interpretado por um jovial pensionista que, por motivos de avançada idade, quase tem desconto de 100% na Multiópticas, soam-me ecoantes no cérebro as campaínhas de um eléctrico desgovernado, quiçá o 28 a descer a alta velocidade pela Voz do Operário abaixo, a acelerar no vermelho e a fazer a curva só com duas rodas na ruela estreita cá de baixo?

Farfour, és o meu herói!!

Estupidifiquei, no sentido literal, com esta cena...

Mas fiquei pior aquando da primeira aparição do Castelo Branco na Quinta dos Famosos.

http://www.youtube.com/watch?v=gi-c6lbFGC4


É nestas coisas que passamos a achar o avôzinho da Heidi uma pessoa assim... mais normal...

http://www.youtube.com/watch?v=r2vdPrWfjx0


..."despicable terrorists"... foi mesmo boa...

Só faltava lá aquele puto que apareceu nos Gato Fedorento a ver a versão Moonspell do Noddy.

A rubrica cor-de-rosinha do blog da moda

Isto é aquilo que é designado pelo Daniel Nascimento como “uma ilusão de óptica”, e visto pelo Cláudio Ramos como uma conspiração indiana para tornar hiper mega famosa em Portugal uma já bastante célebre actriz da Bollywood indiana!

Cabala essa que inclui toques da música preferida da menina no telemóvel de Cristiano, e um cd com fotos da própria, de oferta ao nosso benjamim!

Tudo na flash!!

Eu tive uma manhã engraçada…

A sério, curti foi o nome da babe…Bipasha!!

Isto dá para uns quantos trocadilhos!!

Não me estou a rir.

A sério!!

… vou só voltar ali à minha máscara de oxigénio…

Sempre atentos!

Gostaria de aproveitar o facto de ser a chefe supra-sumo aqui do blog para me insurgir vigorosamente contra esse flagelo que é a publicidade enganosa!

Basta de criancinhas equivocadas a encher o bandulho de bolicaos e de todas as variedades de kinder só porque diz no pacote que tem não sei que percentagem de leite!

Basta de pensionistas a achar que podem alambazar-se com a carne assada com a linguiça enfiada no meio, que depois é só meter para dentro um danacol que o colesterol abaixa em questão de minutos!

Basta de jovens iludidos com as vantagens do o.b. e do tampax, que tantas situações curiosas têm causado na nossa sociedade! Como aconteceu ao nosso amigo do blog Bio Desagradáveis, nos links aqui ao lado…

Isto para explicar que ontem à tarde, passei num supermercado e, em vez de uma garrafinha de água normal, resolvi experimentar uma aguinha com sabor a limão, apesar da garrafa ter escrito que aquilo tinha fibras, inibia o apetite e ajudava ao emagrecimento.
A Margarida Pinto Correia diz a mesma coisa, no anúncio.
Ora sendo uma menina com 1.64m e menos de 50kg, é óbvio que fiquei preocupada, uma vez que desaparecer do mapa é coisa que não faz parte dos meus planos próximos.

Preocupação infundada.

Aquilo deu-me foi cá uma vontade de comer pão com queijo e marmelada!
… que foi o que fiz, meia hora depois, quando cheguei a casa!!

As pessoas que moram na minha cabeça. Capítulo quarto.

Pataniska, a Palhacita Pisicopata!

E aqui já não faço comentários.

Consigo assustar a gata, o que já é qualquer coisa de glorioso.

A sua frase de apresentação a gatos em geral e a criancinhas incautas é, habitualmente:

“Olááááá…
Gostas de palhaços?
Vamos brincar com o meu lança-chamas?”

(mas isto com um sotaque esquisito, uma vozinha assustadora e aquele olhar esgazeado que o Christian Bale também costuma fazer).

E nada de fotos, ainda...

As pessoas que moram na minha cabeça. Capítulo terceiro.

O Baldomero.

Saído directamente das fornalhas ardentes da Idade Média, é totalmente incapaz de controlar as suas óbvias descargas gasosas, especialmente depois de beber coisas com bolhinhas, tipo guaraná, coca-cola, super bock green, ou até mesmo um vulgar chá de hortelã pimenta.
Solta originais e assustadoras tiradas, que fariam corar o campeão 2007 das "Bocas de Homens das Obras, Calceteiros e afins".
Vencedor da "Taça Turela de Arrotos de Estremecer as Paredes e de fazer a Pensionista do Andar de Baixo Acordar Estremunhada da Sua Sesta" nos últimos 6 anos, consecutivamente, prepara-se agora em grande força para o próximo campeonato, treinando intensivamente as suas técnicas ancestrais e adoptando modernos sistemas de ataque, que o tornam cada vez mais imbatível.
O Luís, por vezes, manifesta um certo receio dele.
Mora no r/c esquerdo, porque tem noites em que só de rastos consegue chegar a casa. É quando bebe dois copitos de Casal Garcia fresquinho.
O Baldomero, tal como as outras pessoas que aqui moram, também gosta de gatos.
Guisados com batatinhas e tiras de pimento assado na brasa a acompanhar… ok, estou a brincar!
O Baldomero não se manifesta: para ele é indiferente, desde que não durmam com a bufa em cima da cara dele, ou que não o apanhem a dormir e lhe urinem nas costas quando estiverem com o cio, tanto lhe faz.
Não se livrou da tatuagem do gato preto assanhado na nádega esquerda.
Infelizmente, no seu caso, teve de ser com um ferro de marcar gado em brasa, que na Idade Média não se conhecem tatuadores de jeito. Pelo menos sóbrios.
Serviu de inspiração a uma célebre personagem de uma blog-novela de acção bastante conhecida, a ver nos links aqui ao lado, nas Linhas Desorientadas.

E olhem, nada de fotos por agora, que o blogger não está para aí virado.
Vamos lá a ver se não é preciso começar a reduzir o número de computadores aqui do espaço net à maneira de coiso e tal...

As pessoas que moram na minha cabeça. Capítulo segundo.

A Salomé

Mora no 1º esquerdo. Não se importa.
É a babe do sítio.
Usa ganchinhos, brincos fofinhos, gloss, aquelas sapatilhas às cores tipo Floribella e saias com gatinhos e guizos.
Sossegadinha e boazinha, esforça-se por agradar a toda a gente.
Quer salvar o mundo, e acha que é um feito perfeitamente alcançável.
Gosta do cheiro das primeiras gotas de chuva a cair na rua, apesar do André lhe dizer que isso é provocado por um fungo.
Vibra com a Nelly Furtado, a Gwen Stefani, os Reammon, os Fingertips, a Navegante da Lua,…
Também gosta de gatos. Acha-os todos uns fofuskos e tenta amimalhar todos os que lhe aparecem à frente, mesmo que estejam besuntados de óleo de carro e só se consiga ver um par de olhos e uns bigodes.
Na sua infância tinha a tendência de levar para casa tudo quanto era gato vadio, para grande desespero da senhora D. Amélia, sua avó.
Tal como as outras pessoas que moram na minha cabeça, tem também um gato preto assanhado tatuado na nádega esquerda.

As pessoas que moram na minha cabeça. Capítulo primeiro.

É a mais terrível verdade… para quem tem de me aturar todos os dias, é claro!

A Constança.

A primeira inquilina e a que mais dá que falar no prédio todo.
Mora no sótão, por sinal o lugar mais fixe e soalheiro, com uma enorme janela redonda e um agradável terraço, onde a Constança gosta de descansar na sua confortável rede, com um livro (são a sua perdição…) e uma chávena de chá.
A Constança é, por assim dizer, o ácido sob forma humana. Leva a irascibilidade ao auge.
Vê as coisas de forma assustadoramente distorcida e ri com desdém daquilo que, regra geral, aterra o mais comum dos mortais.
Gosta de calças de ganga esfarrapadas em baixo, e veste t-shirts básicas, preferencialmente pretas ou com mensagens de cariz rebelde ou provocatório. Prefere as sapatilhas mais rotas do armário e estende mentalmente o dedo a quem se atrever a pensar um comentário.
Tem saídas que podem, em certos casos, desfazer em cinzas o autor da frase anterior. Um simples olhar ou a sua inequívoca expressão de "Incrível Hulk" podem conseguir o mesmo efeito.
Não tem controlo na sua própria língua viperina, e treina todos os dias para manter ou quiçá superar essa marca audaz.
A Constança está muitas vezes escondida, à espreita, e aparece facilmente depois de um café bem tirado, ou de uma meia de leite de máquina com espuminha.
Segue minuciosamente todas as regras de trânsito, somente pelo prazer supremo de ver os outros condutores a passarem-se dos nervos.
Defende sempre os fracos e os oprimidos, especialmente se for uma luta em que entra a perder e quando os outros lhe dizem que não vai conseguir ir a lado nenhum. Afinal, era tecnicamente impossível o Atlético ganhar ao Porto e vejam o que de facto aconteceu…
Tem dias em que ouve Within Temptation, Moonspell, Him, Bizarra Locomotiva, Rammstein, The Rhasmus, outros de Barry Adamson, Mão Morta, David Fonseca, Nick Cave, Mundo Cão.
É daquelas pessoas que mete os álbuns antigos dos Xutos quando vai no carro, e levanta o volume para acompanhar a "Vida Malvada", sem se importar que os outros corem de vergonha quando ela grita alto e bom som "dormir no carro todo nu em pêlo!".
Gosta de gatos, obviamente. Tem preferência por gatos pretos, ou aqueles rafeirolas pulguentos.
Tem um gato preto assanhado tatuado na nádega esquerda e faz colecção de coisas com gatos, e de mugs, obrigando até a Sininho e o Edu a trazerem uma british mug verdadeira quando foram a Cambridge o mês passado.
A sua perdição, é claro, são mugs com gatos, e é uma desgraça cada vez que vai à Galinha Gorda…

Carla e Nuno, cena 2: o pessoal da pesada!

Como é óbvio, o Edu foi mexer onde não devia...

Foram logo desligar aquilo...

É uma vergonha...

Meio Luis...

Pedro, a Maf e, lá ao fundo, o Rui e o irmão.

Lá para Setembro, é a vez do Rui ter o pescoço apertado!!

(risadas pérfidas...)

Sininho rules! Só é pena não se conseguir ver as sandálias...

Obviamente, a figura central!!

Carla e Nuno, cena 1: O Ataque do Arroz Maldito!

Situações caricatas com certos pensionistas. Parte 1.

Imaginem que trabalham numa Ervanária, na baixa de Lisboa e que, num belo dia de Verão, naquela altura em que um determinado produto natural esteve na berra, estão muito bem atrás do balcão metidas na vossa vidinha.

Imaginem que lhes entra pela loja dentro um pensionista sueco, de calções, barriguinha avantajada, vermelho que nem uma lagosta, com uma barbinha à Pai Natal, bochechas rosadas e olhinhos brilhantes.

O que é que vocês acham que lhes vai acontecer no momento seguinte?

É óbvio!!

O senhor, sem falar uma única palavra portuguesa, e exibindo um sorriso de orelha a orelha, saca de um papelinho que diz, apenas:

"Pau de Cabinda.

Para tesão."