A Constança, uma das pessoas que habita algures a minha massa cerebral, sentiu um choquezito eléctrico nos dedos e uma vontadinha súbita de os apertar em redor do pescocito da little criancinha à minha frente. "Não podes, Constança. Não deves..."
Limitei-me a piscar os olhos.
Uma vez.
Duas vezes.
Várias vezes, afinal.
"ungria", estava lá escrito.
Pouco depois, e não muito depois, "presunagem".
A partir de uma certa altura, creio, entrei em estado de choque. Não vi mais nada. Não me quero lembrar.
A que me doeu mesmo, que quase me fez chamar pela minha mãe, e que, inevitavelmente, me fez lembrar o Diário de Marilu foi a "condensa"...
Malditas criancinhas analfabetas, que com doze anos sabem tudo da porra da vidinha da Hannah Montana, como se maquilhar e vestir para o engate, mas que são umas tótós a olhar para um manual de Língua Portuguesa do 6º ano!
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