Thursday, March 20, 2008

Em jeito de celebração pré-pascal.

Ou, afinal, a verdadeira e macabra história por detrás dos Dez Mandamentos.

A autora deste blog não vai muito à bola com a dita “Igreja”, há que dizê-lo com frontalidade.
Calculo que tenha qualquer coisa a ver com aquela encarnação em que fui queimada na fogueira, mas o que é certo é que os métodos destes gajos nunca me inspiraram confiança – guerras santas, Inquisição, fanatismo, velhos babados a beijar os pezinhos do menino, enfim.
Depois, os exemplos nunca foram os melhores: o estafermo do Padre Horácio tinha o domínio lá da terrinha, e andava sempre a sacar dinheiro ao pessoal para as “obras da igreja”, que nunca andaram para a frente, enquanto as brutas vivendas dos seus “sobrinhos” e “afilhados” cresciam a grande ritmo. E tinha o estranho hábito de estalar os dedos às criancinhas todas que apanhava a jeito. Era estúpido. Mas antes isso do que as convidar para uma visita guiada ao confessionário…
De qualquer maneira, ainda fui para a catequese, porque lá falavam de um tal J.C., que era um fixe. E o Judas. O Pedro era um vira-casacas. Eu cá não confiava nele.
Mas há que ver que a Bíblia até é uma leitura interessante, apesar de alguns Concílios terem decidido como é que iam, em termos concretos, fazer a lavagem cerebral aos crédulos, e por isso terem ficado de fora coisas muito mais interessantes e definitivamente mais sumarentas!
Daí que seja uma pessoa, digamos, mais aberta a teorias alternativas.
Mas hoje estamos aqui para falar, mais concretamente, de uma conjectura que surgiu agora – atempadamente, diga-se de passagem… - elaborada por um senhor chamado Benny Shanon, Professor de Psicologia da Universidade Hebraica de Jerusalém, que andou a fumar umas coisas engraçadas – umas ervinhas designadas Hoasca e harmal, cá ficam os nomes para os experimentalistas dessa nobre ciência que é a pesquisa de Drogas Leves, ou não tão leves assim.
Ora o nosso amigo, numa noite em que estava assim agastado e não conseguia sintonizar a TVI porque um torpedo tinha arrancado a antena à estação de emissão do seu bairro, bem como os últimos dois andares da mesma estação de emissão, lembrou-se de ir dar um giro até ao deserto e fumar umas ervitas que por lá encontrou.
Ora o dito arbusto que o senhor Shanon fumou deu-lhe aquilo a que ele chamou uma “moca do ca*****!”, em que ele sentiu, nomeadamente, “uma trip sagrada, com direito a trovões, relâmpagos, fogo, trombetas do céu, sons musicais e vozes”, muito parecida até a uma que teve no Brasil, há uns anos, quando era jovem, inconsequente, e andava em companhias duvidosas.
Daí, o nosso amigo concluiu que só pode ter sido uma cena dessas o que aconteceu ao Moisés e aos Dez Mandamentos escritos na pedra, uma vez que o autor desta teoria não acredita “em nada dessas fantochadas como acontecimentos cósmicos sobrenaturais ou em lendas”.
Moisés andou por ali com os seus companheiros, há muitos séculos atrás. Obviamente, sem nada de maior que os entretesse, certamente acabaram por fumar o que lhes apareceu à mão, entre outras actividades lúdicas a que jovens mancebos se podem dedicar sozinhos, à noite, num deserto.
Consta até que a cena se passou da seguinte forma:
Companheiro inebriado de Moisés -“Eia, Moisés, esta é melhor que a do Sharik! Até estou a ver umas cenas que parecem uns Mandamentos Divinos! O que é que se faz com isto?”
Moisés inebriado - “G’anda pedra…”



P.S.1: Gajas de Portugal (e etc): hoje é dia de fazer Arroz-Doce! Vou fazer um que desvairava o Eça! É o que aparece na “Relíqua”. E vou comê-lo todo sozinha!!!

P.S.2:Tem um gajo de vir lá dos confins da Noruega para abrir os olhos a uma pessoa!
Boa Erik, o primeiro que publicar ganhas autografado!


1 comment:

marta, a menina do blog said...

Boa, Edu!
Curti os coelhinhos!!