Andei por aí, numa história que envolve uma dose excessivamente elevada de camarão, graças a Deus ou a sei lá quem não sou alérgica, uma dose não tão elevada de espumante que me lixou as filhoses e quase a véspera de Natal, e uma ou outra decisãozita de vida.
Enfim, achei por bem vir para aqui partilhar as imagens do tornado que passou por estes lados, eu quase nem dei por ele, é certo, que aqui nas traseiras do prédio o vento faz sempre rodopio, e depois de uns anos em Peniche, ventania é coisa à qual já estava habituada, pelo que de manhã achei estranho o alarido, que os vizinhos ainda tinham as peúgas e os tapetes estendidos, mas no resto da cidade era árvores arrancadas, muros caídos, contentores da reciclagem no meio da estrada, cada qual para seu lado, postes curvados até ao chão e outras coisas afins.
Aquela coisa, habitualmente, estava em pé. E os sinais direitos.
Ali ao fundo, estava uma cruz de pedra. Caíu.
As estufas do senhor foram todas pelos ares.
Miraculosamente, um pouco mais à frente na estrada, a porra da casa do emigrante na Alemanha, que se gaba de vir para cá de propósito no Natal para ter o barraco mais enfeitado do concelho e aparecer no jornal local, apesar de um pouco atordoada, nem sentiu os efeitos...
Ia para lá em miúda fazer piqueniques.
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