Monday, December 21, 2009

O beto-gate.

Na Sexta-feira à noite, ao chegar à porta do prédio, deparo com dois adolescentes lá poisados.
Dois marmanjos grandalhões, betos de mau aspecto, na conversa.
Aqui em Torres, todos os adolescentes têm aspecto de beto mal-encarado – roupinha dread, mas de marca, e a porra da franja nos olhos. Um pesadelo! Parece os “Morangos com Açúcar Live”!
Adiante.
A menina do blog chega, dirige-se à porta, diz “Boa noite” educadamente, como o faz sempre (sim, porque de manhã, à noite, à hora do almoço e nos intervalos ISTO é uma situação habitual!), recebe um “Boa noite” educado, e vai à sua vidinha.
Que era ir levar a mochila lá acima, amimalhar as gatas, descer – 2 minutos, se tanto - e seguir para o próximo trajecto.
Ao descer as escadas, por uma qualquer razão desconhecida, vejo a velha do r/c a correr atrás dos ditos adolescentes com um alguidar de água – fria! – a tentar despejar a mesma por cima dos seus corpinhos jovens, tenros e, naquele momento, a correr à frente dela a alta velocidade em direcção ao fundo da rua, e já, obviamente, fora do alcance dela.
Aparentemente, de acordo com os critérios da vítima/velha do r/c, os moços foram particularmente mal-educados, motivo pelo qual ela achou por bem, numa noite de Dezembro assim mais a tender para o frio glacial, deitar-lhe água fria para o pêlo, e lixar a limpeza da escada que a porteira tinha feito ainda nem há duas horas.
Há gente que trabalha para aquecer.



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