Os que se foram e os que ficaram.

Hoje, é um dia em que toda a gente coloca estas imagens nos posts, em que se fala do assunto, em que a tv está cheia de documentários acerca do assunto, em que já não se fala mais da situação mas, de uma forma generalizada, no Ocidente e no Oriente, e nos povos, e nas religiões e nos fanáticos e na Democracia e no estado do mundo.

Algumas imagens marcaram-me bastante, desse dia. Foi uma situação inacreditável! Um avião a chocar contra uma torre numa cidade enorme. Era irreal, mas podia ter sido um azar.

Uma coisa dessas mete toda a gente em expectativa em frente à televisão. Quase toda a gente viu em directo o segundo avião a atingir a segunda torre. Foi dramático.

Também pela situação em si, mas, acima de tudo, pelas pessoas.

Nós víamos as pessoas nas janelas, a saltar, as pessoas na rua em pânico, sem saber como ajudar, como fugir.

E enquanto os grande estadistas opinavam acerca da diferenças entre Ocidente e Oriente, pessoas anónimas, no seu dia a dia insignificante faziam possíveis e impossíveis para ajudar desconhecidos.

Desconhecidos que podiam ser pais, amigos, colegas, netos, filhos de alguém.

Neste dia, também foi possível ver que, independentemente de raças, religiões, cores, opções políticas, sexuais ou literárias, o Homem consegue ser humano.

E isso não se deve esquecer.