Verdadeiramente f***… lixado para quem tem de trabalhar no outro dia, nomeadamente na função de orientar camones aqui pela terrinha.
Paris tem os bairros argelinos.
Nova Iorque tem o Bronx.
Peniche tem a Prageira.
Ontem foi noite de arraial no largo que é rodeado pelo café da Prageira – volta e meia com acampamentos de ciganos na esplanada a ouvir os Ciganos de Ouro e a fazer uma grande festa sem motivo aparente, nomeadamente durante os dias da semana -, o Mini-Mercado Flor da Prageira, o Talho Moderno da Prageira e o campo da bola da Prageira.
Foi noite em que a Prageira foi ouvida do espaço, num festim de luz e cor absolutamente ensurdecedor e ligeiramente brutal!
Esteve lá um senhor que manifestava um extenso conhecimento do ainda mais extenso repertório da música vulgo “pimba” em língua portuguesa, desde o “Morango do Nordeste” à “Maria Rita” do Duo Ouro Negro.
Verdadeiramente indescritível!
O senhor ainda tinha o dom de uivar como um lobo com o cio, apesar de ele próprio se achar digno de figurar no genérico principal do “Brokenback Mountain”.
Houve grande maluqueira no “Aperta aperta com ela”, incitada vigorosamente pelo dito senhor, que era o possuidor do único microfone estridente do palco.
A autora deste blog quiçá algo esquizofrénico teve acesso a este belíssimo pacote de informação no conforto da sua caminha e com o último livro da Joanne Harris nas mãos, mas não foi por isso que se escapou a uma bela duma noite de insónia!
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