E eu sou uma delas!
É que é mesmo incontrolável! Não consigo evitar!
E o pior acontece quando me junto com pessoas da espécie do Eduardo, que têm, diríamos, uma tendência para fazer das boas.
Para ser honesta, ter a tendência é uma expressão demasiado leve…
… o mesmo não se pode dizer do barulho daquela tampa de madeira a ecoar pelas cozinhas do Palácio da Vila…
Segundo uma testemunha – a Vera (só lá estávamos nós os 3…) – foi “um barulho de acordar os mortos”. Até se deve ter ouvido lá fora!
É óbvio que a vigilante veio logo espreitar…
Ainda nos ocorreu fugir a correr e a gritar, e dizer que aquilo estava tudo assombrado – bem vistas as coisas, até era coisa para pegar… - mas essa ideia surgiu largos minutos depois, quando estávamos já cá fora.
Na altura, adivinhem o que nos ocorreu?
Exacto! Olhar para o ar e disfarçar…
De qualquer forma, fiquem esclarecidos: a dita caixa tem água limpa, não tem sapos, nem trutas, e nem ratos a boiar.
Como não podia deixar de ser, andámos perdidos.
Foi mais andar às voltar, pelo que tenho quase a certeza que vimos tudo. Quase.
Sim, e se virem uma janela que não está em condições, e com a maçaneta pendurada… também foi o Eduardo…
Gostei do chafariz de pés dos aposentos de D. João I, com o repuxo e a senhora dos enormes seios.
Também achei graça à porta que dava para uma discreta escadaria em caracol – a qual não sabemos onde vai dar, e da outra porta, que dá acesso directo… às cozinhas do Palácio!
Moço esperto, o rei!!
Já agora gostaria de deixar o meu protesto – e da Vera, em uníssono!! - pela tal exposição de Agricultura Biológica patente algures em Sintra, da qual só tivemos conhecimento…à hora do telejornal, a ver passar as notas de rodapé… já sentadas num sofá em S. João da Ribeira, a beber um chá e a comer pão com marmelada (biológica!!) e com queijo, no caso de algumas pessoas, ou a bela da sande mista, no caso de outras…
Mas que filhos da mãe!! Custa alguma coisa informar as pessoas?
Raios partam ao blogger mais aos seus problemas técnicos!!
As imagens vão ter de ficar para uma próxima...
Sem lógica. Sem destino. Completamente desgovernado. Um assustador delírio. O blog da moda.
Tuesday, May 29, 2007
Tuesday, May 22, 2007
E a loucura continua...
Monday, May 21, 2007
Reencontro de Irmãos
A realidade atingiu Maria Olegária como um torpedo iraquiano, ao ver nos Gatos Fedorentos desse Domingo a imagem que carregava na mente há mais de duas semanas – a do seu primo Marco António (cujo nome artístico era Marco Paulo), numa fotografia que caira de um velho livro de receitas.
Sim, que todos temos um primo que é um grande artista, e Maria Olegária não era diferente dos outros.
Não podia ser coincidência! No mesmo programa falavam ainda do seu – até então – desconhecido irmão!
Alguma coisa tinha de ser feita! E ela era a única a conhecer a verdade.
Bem se lembrava de ver os dois, gaiatos ainda, a correr pelas veredas, a tropeçar no canteiro dos tomates e a cair nas silvas do Ti Jaquim. Sempre da mesma maneira.
Eram mesmo estúpidos, francamente!!
Mas as linhas do destino trocaram-se, e mandaram estes dois irmãos amantíssimos em direcções diferentes: um para a frente e outro para trás.
O David meteu-se no barquito do Ti Jaquim, perdeu-se na corrente e nunca mais foi visto. O facto de não ter levado os remos é capaz de ter feito diferença.
Escreveu um postal dois meses depois, de uma tal vila de Los Angeles, não sei onde fica, deve ser ali para os lados de Sesimbra, onde começou a fazer filmes, porque gostaram dos seus caracóis negros e do seu ar agreste e abrutalhado. Teve foi de mudar de nome, por fins artísticos, e agora chamava-se David Ass Off, em vez de David Ronaldo.
Ia, em breve, entrar numa série sobre nadadores salvadores da equipa de natação do Benfica, e achava que ia ficar muito famoso por causa disso.
Por acaso, até ficou, mas foi obrigado a fazer muita coisa indecente até chegar ao reconhecimento como actor de qualidade – até o obrigaram a andar com um fato de cabedal justo e a falar com um carro…
O Marco António, com o desgosto de ter perdido o querido irmão no mar, deu para cantar em bares, e desde aí nunca mais foi o mesmo.
Lá percebeu que dar o nome de uma rapariga a uma canção era coisa que até vendia e hoje em dia é tão famoso como o seu irmão, mas os fatinhos à bimbo que usava eram mesmo escolha pessoal…
Maria Olegária lá limpou novamente as lágrimas de emoção ao pano da loiça, beijou as fotografias em convulsões, limpou-lhes o ranho e a baba, e meteu-as no envelope, rezando a Santo António que juntasse em breve estes dois irmãos e, já agora, que lhe mandasse um marido, que já era quase 13 de Junho outra vez e há mais de 40 anos que ela estava à espera…
Sim, que todos temos um primo que é um grande artista, e Maria Olegária não era diferente dos outros.
Não podia ser coincidência! No mesmo programa falavam ainda do seu – até então – desconhecido irmão!
Alguma coisa tinha de ser feita! E ela era a única a conhecer a verdade.
Bem se lembrava de ver os dois, gaiatos ainda, a correr pelas veredas, a tropeçar no canteiro dos tomates e a cair nas silvas do Ti Jaquim. Sempre da mesma maneira.
Eram mesmo estúpidos, francamente!!
Mas as linhas do destino trocaram-se, e mandaram estes dois irmãos amantíssimos em direcções diferentes: um para a frente e outro para trás.
O David meteu-se no barquito do Ti Jaquim, perdeu-se na corrente e nunca mais foi visto. O facto de não ter levado os remos é capaz de ter feito diferença.
Escreveu um postal dois meses depois, de uma tal vila de Los Angeles, não sei onde fica, deve ser ali para os lados de Sesimbra, onde começou a fazer filmes, porque gostaram dos seus caracóis negros e do seu ar agreste e abrutalhado. Teve foi de mudar de nome, por fins artísticos, e agora chamava-se David Ass Off, em vez de David Ronaldo.
Ia, em breve, entrar numa série sobre nadadores salvadores da equipa de natação do Benfica, e achava que ia ficar muito famoso por causa disso.
Por acaso, até ficou, mas foi obrigado a fazer muita coisa indecente até chegar ao reconhecimento como actor de qualidade – até o obrigaram a andar com um fato de cabedal justo e a falar com um carro…
O Marco António, com o desgosto de ter perdido o querido irmão no mar, deu para cantar em bares, e desde aí nunca mais foi o mesmo.
Lá percebeu que dar o nome de uma rapariga a uma canção era coisa que até vendia e hoje em dia é tão famoso como o seu irmão, mas os fatinhos à bimbo que usava eram mesmo escolha pessoal…
Maria Olegária lá limpou novamente as lágrimas de emoção ao pano da loiça, beijou as fotografias em convulsões, limpou-lhes o ranho e a baba, e meteu-as no envelope, rezando a Santo António que juntasse em breve estes dois irmãos e, já agora, que lhe mandasse um marido, que já era quase 13 de Junho outra vez e há mais de 40 anos que ela estava à espera…
Wednesday, May 16, 2007
A Psicologia dos Contos de Fada - parte 1
Que mais pode querer uma babe quando as primeiras palavras que ouve de manhã, ao acordar, ainda meio ensonada são: "Passas-me uma camisa?"
A sério, onde teria ido parar a história da Bela Adormecida se o Príncipe tivesse aparecido com esta conversa?...
A sério, onde teria ido parar a história da Bela Adormecida se o Príncipe tivesse aparecido com esta conversa?...
Monday, May 14, 2007
Wednesday, May 09, 2007
Subscribe to:
Posts (Atom)